Matusalém o Grande Dragão, as três feras e Noé em detalhe ‒ Parte 1

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Matusalém o Grande Dragão, as três feras e Noé em detalhe ‒ Parte 1

Primeira parte (live de 01/Setembro/25): p. 1-9; Segunda parte (live de 02/setembro/ 25): p. 9-18; Terceira parte (live de 03/setembro/ 25: p. 18-20.

Olá a todos. Obrigado pela assistência. Hoje é dia 01/Setembro/25.

Retrospectiva

   Vou fazer uma breve retrospectiva acerca das lives que venho apresentando, para não perdermos o “fio condutor do tema”. Na live transmitida em 21/08/25, focalizei sob o título “Jesus decifrou livro o selado com sete selos”, o tema em que mostrei, claramente, que o Jesus histórico havia decifrado o “livro selado com sete selos”. O qual foi elaborado por historiadores naturais do Antigo Egito. Esse livro focaliza, entre outros aspectos da longa história do Antigo Egito, a teoria sócio-histórica em muito longa duração referente ao modelo de Grande Mercado pré-diluviano, que se desenvolveu na longa história do Antigo Egito. Grande Mercado esse que está descrido de modo hermeticamente cifrado, por meio de alegoria genealógica, no “Livro da história da família de Adão” (cf. Gn 5, 1). Mostrei também, que esse modelo de Grande Mercado se apresenta ciclicamente na realidade sócio-histórica em longa duração: o grande mercado pré-diluviano e, o subsequente Grande Mercado pós-diluviano, conforme consta no quadro sinótico, que mostro no lado esquerdo da sua tela.

   Mostrei, ainda, que o Jesus histórico após ter sido assassinado, e já na condição de “Anjo de Jesus” ‒ conforme João Evangelista se refere ao Mestre no livro Apocalipse ‒, então, o Anjo de Jesus aplicou a referida teoria, para elaborar projeções de desdobramentos sócio-históricos, que ocorreriam após o seu assassinato. O Anjo de Jesus empregou a mesma teoria, para fazer projeção a respeito de sua volta.

   Na live que apresentei no dia 22/08/251 apresentei a segunda parte do mesmo tema que acabei de falar, porém, focalizando mais detalhadamente o Grande Mercado pós-diluviano.

   Na live do dia 24/ agosto/25, cujo título é A fera e seus vários sentidos: as sete cabeças da Besta Mercado, o Dragão e a prostituta”, então, expliquei os significados desses símbolos, que o Anjo de Jesus cita. Ele focaliza a “fera de sete cabeças”, para simbolizar as sete escalas de expansão do Grande Mercado pós-diluviano. Assim, ele destaca a passagem da escala Matusalém, isto é, sistema feudal que iria se desenvolver na Europa, e que ele rotula de “Grande Dragão. Enfim, o Anjo de Jesus destaca a passagem da escala Matusalém para a escala Lamec III. A qual representa a grande rede global de mercados macrorregionais, que teria início por volta de 1500, por meio das navegações ultramarinas, e a formação de grandes impérios coloniais. Por meio desse início, o Anjo de Jesus focalizou Lamec III como a 1ª fera, “a que sobe do mar”, e que seria seguida da 2ª fera “a que sobe da terra”, isto é, a Revolução Industrial. Ele focalizou ainda a 3ª fera, que nomeou de “imagem da 1ª fera”. Ou seja, o desenvolvimento da Abominação da Desolação, que Daniel já havia notado no seu contexto geopolítico, isto é, a 5ª escala expansiva nomeada Jared, do Grande Mercado pós-diluviano, e que correspondeu ao Império Macedônico. Pois, Daniel também previu, antes de Jesus, que o perverso modelo de sistema monetário e financeiro desenvolvido pelos reis macedônicos, voltaria a acontece de modo ainda mais perverso, na passagem da escala Lamec III já em decadência, para a etapa Noé de destruição tanto de Lamec II como do Grande Mercado pós-diluviano.   

Henoc II, Matusalém, Lamec III, Noé e seus três filhos, Sem, Cam e Jafet

   Vou começar a focalizar mais detalhadamente o significado das noções contidas nos respectivos signos: Henoc II, Matusalém, Lamec III, Noé e seus três filhos, Sem, Cam e Jafet. Os quais constam no quadro sinótico exposto no lado esquerdo de sua tela. Cujo título é “Grande Mercado cíclico: PÓS-DILUVIANO: AS SETE CABEÇAS DA FERA QUE SOBE DO MAR.

    Já sabemos que a sexta escala, Henoc II, de expansão do Grande Mercado pós-diluviano, na verdade, simboliza o contexto geopolítico e mercantil gerenciado pelo Império Romano, em que o Jesus histórico emergiu nesse contexto, na Palestina.

   A escala Matusalém representa a primeira fase da sétima escala ou sétima cabeça expansiva do Grande Mercado. Ou seja, Matusalém representa o período de vigência do regime feudal sob a hegemonia do clero seguidor do paulinismo (falso cristianismo), que se desenvolveu na Europa em conseqüência da fragmentação e queda do Império Romano. Cuja segunda fase dessa “sétima cabeça” ou escala expansiva da fera escarlate” consiste na grande rede global de mercados macrorregionais Lamec III. O qual está indicado de modo ligado por hifem ao termo Matusalém, a fim de indicar que essas duas escalas consistem, na realidade, em uma mesma escala, a sétima e última escala expansiva do Grande Mercado pós-diluviano. Pois, a etapa seguinte, Noé, consiste precisamente na destruição da grande rede Lamec III e também a do Grande Mercado pós-diluviano. O Anjo de Jesus chamou o regime feudal também de “GRANDE DRAGÃO”, para enfatizar a forte hegemonia dos ideólogos elitistas, (o clero católico-ortodoxo seguidores do diabólico paulinismo) nesse período.

   Na live anterior (dia 24/agosto/25), expliquei a respeito dos significados do termo fera, que o Anjo de Jesus emprega, por vezes, sem explicar detalhadamente seus distintos significados. Abordei também a passagem do Dragão (sistema feudal), para o período do desenvolvimento das três sucessivas bestas. Ou seja, a 1ª fera, a que “sobe do mar”, e que correspondeu ao desenvolvimento da Grande rede global de mercados macrorregionais Lamec III, e ao sucessivo processo sócio-histórico de complexidade dessa grande rede. Processo em que a 2ª fera, a que “sobe da terra e tem dois chifres” correspondeu ao início do desenvolvimento da Revolução Industrial (1860-1760) e respectivas cadeias de produção ‒ que tem a propriedade de gerar volumoso capital. Revolução essa que se estende aos nossos dias. [NOTA: Burns, E. M. História da Civulização Ocidental, p. 667] Cujos dois chifres representam, de um lado, o “capital privado e a respectiva burguesia” e, do outro, aquele que representa o “corpo burocrático do estado”. Ambos subordinam e exploram os respectivos segmentos trabalhadores.

   Todavia, o grande capital gerado no processo de produção industrial foi logo abocanhado pelos donos do sistema monetário e financeiro, conforme o historiador chamado Burns ensina. Notem, não se preocupem com a minha má pronúncia em inglês, pois, os nomes de autores que cito, constam nos respectivos textos, que posto em meu blog Tribo dos Santos, onde vocês podem procurá-los. [NOTA: Burns, E. M. História da Civilização Ocidental, p.681] De volta ao tema, enfim, a Revolução Industrial que tem a propriedade de gerar volumoso capital, assim, viabilizou ao desenvolvimento da 3ª fera: a “imagem da besta”, que consiste no sistema monetário e financeiro unificado e globalizado sob a hegemonia do dólar.

   A expressão “a imagem da fera” tem o seguinte sentido. Se numa perspectiva econômica mercantil simples consideramos que uma mercadoria corresponde ‒ no mundo das mercadorias ‒ ao seu equivalente em valor. Então, numa perspectiva macroeconômica mercantil, a grande rede global de mercados macrorregionais Lamec III corresponde ou equivale ao conjunto do sistema monetário autônomo e unificado globalmente. Este é o sentido da expressão “a imagem da fera. Em outros termos “o equivalente em valor da 1ª fera”. Ou seja, a “1ª besta” enquanto grande rede global de mercados macrorregionais é equivalente em valor ao total do sistema monetário e financeiro autônomo e globalizado.

   Vejamos a escala Matusalém (o Grande Dragão e respectivo regime feudal) e as três sucessivas bestas, que falei na live anterior. Lembrando que, no quadro sinótico exposto no lado direito da sua tela, consta a emergência do Jesus histórico na escala Henoc II, que está apresentada embaixo da escala Henoc do referido quadro do Grande Mercado PÓS-DILUVIANO. Note a volta da emergência de Jesus no curso sócio-histórico em longa duração, porém, na etapa “Noé” de destruição tanto da grande rede global de mercados macrorregionais Lamec III como do Grande Mercado pós-diluviano. Note, ainda, que alguns aspectos do tema de hoje constam no meu livro intitulado O Retorno do Reprimido, que deixei exposto no lado direito da sua tela.

  Todos os tipos de elitistas desempenham seus respectivos papeis sociais, mas voltando-os para a promoção e conservação da realidade social injusta e violenta. Assim, desde a época em que eles celebraram, em 325, o Concílio de Nicéia, eles comemoraram o aniquilamento e vitória final, contra os genuínos seguidores do Jesus histórico. Ou seja, contra as comunidades igualitárias, fraternais, liberais e radicalmente pacifistas articuladas entre si em rede descentralizada. As quais eram genuinamente seguidoras da doutrina do Mestre Jesus. Desde então, eles vêm atuando, exacerbada e sistematicamente, em função da manutenção e do recalcamento dos saberes libertadores, mantendo-os reprimidos ou dominados.

   Marcuse [NOTA: Marcuse] notou, porém, no contemporâneo estágio da civilização industrial, que o tipo de racionalidade própria do Escolhido do Criador, o Jesus histórico, que ele nomeia de “Reprimido”, parece vir emergindo e explodindo, porém, proliferando-se, ainda, no campo relativo à vida do indivíduo e suas relações sociais imediatas. Prenúncio, entretanto, da iminência do retorno do Reprimido personificado e pleno, no campo das relações sociais mais extensas, e na sócio-história.

   Em razão do vislumbre do retorno do Reprimido ou Filho do Homem, os segmentos conservadores vêm se mobilizando, totalmente, contra a possibilidade desse retorno. Desse modo eles vêm perseguindo os inconformistas e praticando toda forma de perversidade. Nessa direção, Marcuse observou no século passado a existência de “campos de concentração e de trabalhos forçados, julgamentos e perseguições dos inconformistas, deflagraram um ódio e uma ira inaudita”. Por esse prisma, vejamos Marcuse:[1]

   “Foram precisos séculos de progresso e domesticação para que o retorno do reprimido fosse dominado pelo poder e o avanço da civilização industrial. Mas, no seu recente estágio, a sua racionalidade parece explodir noutro retorno do reprimido. A imagem da libertação, que se tornou cada vez mais realista, é perseguida em todo o mundo. Campos de concentração e de trabalhos forçados, julgamentos e perseguições dos inconformistas, deflagraram um ódio e uma ira que indicam a total mobilização contra o retorno do reprimido“.

    Hoje, esse quadro se agravou. Os segmentos conservadores vêm incrementando guerras localizadas diversas, genocídio de palestinos, etc. Os mecanismos de produção e administração da violência (e genocídio) social e político, como meios perversos de moldagem de conduta violenta, controle e mobilização social, notadamente sobre os jovens: a nova “pax romana“.[2]Assim, eles vêm produzindo, em série, diversos simulacros violentos: os diversos casos de indivíduos que chacinam pessoas indefesas, no “império da violência e do caos” (Estados Unidos); bandidos convictos; justiceiros convictos; homens, mulheres e crianças bombas; guerrilheiros sionistas, islâmicos, neonazistas, fascistas, etc. Além disso, os segmentos conservadores de muitas nações, sobretudo as mais poderosas, vêm mantendo guerras localizadas, e forjando a promoção de inimigos externos, para justificar o estreitamento dos laços de controle social, sobre os indivíduos dessas respectivas nações. E, já vêm se empenhado em criar justificativas, para promoverem a terceira guerra mundial, ou seja, mais extermínio de jovens.

1.4. Resistência ao retorno do Reprimido e à civilização não repressiva no contexto da atual grave e prolongada depressão econômica Noé.

   Note que, o quadro de violências, perseguições, ódio, etc. apontado por Marcuse, que citamos anteriormente, até hoje permanece, e ainda se agravou, notadamente a partir das décadas 70-80 do século passado. Note, entretanto, que podemos focalizar esse quadro de agravamento, também pelo grave aspecto socioeconômico e político. Pois, a era que chamamos de Noé teve início nessas décadas, segundo a teoria da genealogia de Adão aplicada na sócio-história em muito longa duração pós-diluviana. Já focalizei um resumo da Teoria da Genealogia de Adão nas três últimas lives, e também como adendo ao final do texto que posto em meu blog, que focaliza o presente tema, para facilitar ao leito, acompanhar-me, quando cito algumas das escalas dessa teoria (Henoc, Matusalém, Lamec, Noé, etc.).

   A era “Noé” consiste no repouso do Criador, isto é, das forças produtivas, e corresponde a causa básica do início da prolongada, grave, generalizada e irreversível fase depressiva da grande rede global de mercados macrorregionais Lamec III pré-diluviano.[3] O antigo egípcio autor da teoria da genealogia de Adão nomeou “Noé”, essa longa fase de depressão econômica, ao analisar a sócio-história pré-diluviana. Cujo objetivo consistiu precisamente, em indicar a causa principal dessa fase. Ou seja, a sobre-exploração das forças produtivas e o seu esgotamento, e consequente “repouso”. Em outros termos, o repouso do aspecto social do “Criador” (Trabalho cósmico social).

   Na direção indicada acima, o referido autor nomeou essa fase com o termo “descanso” ou “repouso”. Assim, ele empregou uma figura de linguagem, que consiste na personificação da referida depressão, que consiste em um fenômeno coletivo. Cujo objetivo consistiu em inserir o nome “Noé” (descanso), no contexto da pertinente sequência genealógica, da alegoria contida no “livro da história da família de Adão”. Isto é, a teoria da genealogia de Adão. Pois, o exegeta esclarece:[4]:

“Noé em hebraico Noah, significa descanso”.

   A Era Pós-diluviana se estende até a nossa contemporaneidade. Segundo a teoria da genealogia de Adão, já adentramos na fase Noé de longa, grave e irreversível crise socioeconômica e política da grande rede global de mercados macrorregionais Lamec pós-diluviano. Agora, indícios de esgotamento e consequente “repouso” das forças produtivas também já se apresentam. Nesse sentido, já podemos observar indícios nessa direção, a exemplo do movimento social “Involução“, notadamente entre jovens chineses, e também a repulsa de jovens norte-americanos ao culto a respectiva prática da “meritocracia cruel” Esse mesmo quadro também já se apresenta na India.[5] Ou seja, a repulsa ao esforço excessivo e doentio voltados para alcançar o ápice da ascensão social. Mais precisamente, voltado para a valorização dos valores consumistas insaciáveis, que são sacralizados segundo a ética protestante, o espírito do capitalismo, a exemplo do “sonho americano”, que agora se transformou em “pesadelo americano”. 

   A grande rede global de mercados macrorregionais é nomeada Lamec III, na teoria da genealogia de Adão. Quando ela atinge o limite de expansão e de sobre-exploração das forças produtivas, então, passa a ser condicionada pela era “Noé” de grave, prolongada e irreversível depressão econômica.  Ao atingir o referido limite, o contexto “Noé” indica a iminente aproximação do retorno do Reprimido personificado. Em outros termos, “indica que o Retorno do reprimido” ou “a volta de Jesus” está breve. O qual previu que a sua volta ocorreria, por um aspecto, no contexto da era “Noé”, e num período marcado por uma ruptura ou brusca mudança socioeconômica e política:

   “Assim como foi nos tempos de Noé, assim acontecerá na vinda do Filho do Homem. Nos dias que precederam o dilúvio, bebiam, casavam-se e davam-se em casamento… E os homens de nada sabiam, até o momento em que veio o dilúvio, e os levou a todos. Assim será também a volta do Filho do Homem” (Mt 24, 37-39).

1.4.1. O novo “dilúvio” no estágio Noé

   A ruptura indicada acima ” bebiam, bebiam, casavam-se e davam-se em casamento…  E os homens nada viram até o momento em que…) ocorreria em algum momento, após o início do estágio Noé de longa e grave depressão econômica. Cujo início já ocorreu nas décadas 70-80 do século passado. Ora, o estágio Noé consiste em longa e grave depressão econômica − no curso da qual ocorrerá a tal transformação social de modo imprevisível e abrupto − da grande rede global de mercados macrorregionais Lamec pós-diluviano. “Assim ocorrerá a vinda do Filho do Homem“.

   David Harvey e outros autores previram, de certa forma, a característica abrupta, na transformação social da referida grande rede global de mercados macrorregionais contemporâneos. Rede esta que chamo de estágio Lamec, segundo a teoria da genealogia de Adão. A qual prevê o acontecimento do modo imprevisível e abrupto de ruptura da referida rede, durante dado período do seu condicionamento “Noé”, de grave, longa e irreversível depressão econômica. Focalizarei essa depressão mais adiante.

Diferença entre as crises do estágio Noé e as anteriores

   Quero enfatizar, conforme David Harvey previu e veremos mais à frente, o fato da crise dos anos 70-80 do século passado diferir das precedentes, por diversos aspectos. Em primeiro lugar, a crise iniciada nas décadas 70-80 apresentou uma grande dimensão e prolongadas consequências incomparavelmente maiores que as anteriores. Na minha concepção, a tal crise só pode ser claramente entendida, pela perspectiva que focaliza a sócio-história transcorrendo em tempo de muito longa duração.[6] Pois, as crises que ocorreram a partir de meados do século XV, com o início das viagens ultramarinas e do desenvolvimento dos grandes impérios coloniais, e a seguir, com a formação da grande rede global de mercados macrorregionais, na verdade tiveram suas causas e efeitos inseridos no contexto expansivo dessa grande rede global de mercados. Cada uma dessas crises cíclicas tivera como características, o fato de ser sucedida por um grande crescimento econômico, ao exemplo da crise de 1929.

   A crise que iniciou nas décadas 70-80, todavia, diferente das crises anteriores. Pois, ela apresenta diversos aspectos, cujo conjunto demonstra que ela consiste numa transição. Esta transição marca, entre outros, dois aspectos importantes.

Causa da crise iniciada nas décadas 70-80

   Por um aspecto, tal crise decorre do fato do processo expansivo do estágio da grande rede global de mercados macrorregionais Lamec do Grande Mercado, na verdade, haver atingido o seu limite possível de expansão e de exploração das forças produtivas. Assim, tal processo engendrou o perverso sistema monetário e financeiro autônomo e unificado globalmente. Sistema esse de dominação e de exploração das forças produtivas, que acelerou o esgotamento dessas forças, e subsequente repouso delas.

   Por outro aspecto, a crise das décadas 70-80 marcou o início da longa fase depressiva Noé, da grande rede global de mercados macrorregionais Lamec, e do respectivo Grande Mercado pós-diluviano. Ela marcou, assim, o início de crises cíclicas, mas cada qual pior que a antecedente, e sem que ocorra um grande crescimento econômico, após cada uma delas. Em outros termos, a crise das décadas 70-80 inaugurou, por um aspecto, (na Sistematização Teórica da teoria histórica elaborada por antigos egípcios), o início da era denominada “sétimo dia” (cf. Gn 2, 1-4). Ou seja, marcou o início da era Noé de “repouso” ou “descanso” do Criador (Trabalho Cósmico Social).[7] E, por outro lado aspecto, (na Verificação Empírica e respectiva teoria da genealogia de Adão (cf. Gn 5, 28-b-29, 32), a crise das décadas 70-80 inaugurou, também, o início do fim da era pós-diluviana.

Três importantes eventos no curso da crise Noé

   A crise das décadas 70-80 se apresenta como prelúdio de três importantes fenômenos sócio-históricos, que ocorreriam, ulteriormente, no contexto do processo socioeconômico e político depressivo Noé da grande rede global de mercados macrorregionais Lamec: 1. O início da fragmentação tripartite dessa grande rede global (Sem, Cam e Jafet, isto é, o conflito entre os três grandes superestados: os EUA e seu bloco, Rússia e seu bloco e China e seu bloco; 2. No auge dessa fragmentação ocorreria a emergência do Escolhido do Criador; 3. E também ocorreria o desenvolvimento do Caos “diluviano”.

   O processo “diluviano” consiste em um processo de ruptura, isto é, o surgimento abrupto de uma prolongada crise econômica gravíssima, na grande rede global de mercados macrorregionais. Gravíssima crise essa que será acompanhada de convulsões sociais e guerras igualmente prolongadas, gravíssimas e generalizadas, por toda rede global de mercados macrorregionais. Crise econômica global essa acompanhada, também, de graves catástrofes ecológicas. Encerro aqui essa live, mas darei continuidade em breve, obrigado pela assistência e até lá.

Matusalém o Grande Dragão, as três feras e Noé em detalhe ‒ Parte 2

   Olá a todos, hoje é 02/setembro/ 25. Vou focalizar a segunda parte do tema“Matusalém o Grande Dragão, as três feras e Noé abordos com mais detalhes. No lado esquerdo da sua tela, apresento um quadro sinótico, que focaliza “o Grande Mercado cíclico, isto é, PÓS-DILUVIANO, que o Anjo de Jesus chama também de “AS SETE CABEÇAS DA FERA QUE SOBE DO MAR”. Nesse quadro sinótico focalizo na primeira coluna e em linha perpendicular, os nomes da sequência das 5 primeiras escalas expansivas do Grande Mercado pós-diluviano, sem mais detalhes: Set, Enos, Cainan, Jared e Malaleel.

   Pois, hoje, quero enfatizar os acontecimentos e algumas inter-relações entre as demais escalas expansivas:

Henoc II ‒ Império Romano e emergência do Jesus histórico na palestina; Matusalém ‒ Sistema feudal ou Grande Dragão;

Lamec III ‒ o processo da grande rede global de mercados macrorregionais, em que o Anjo de Jesus focaliza a gênese da 1ª fere, a da 2ª fera e a da 3ª fera, ou seja, a “imagem da 1ª fera”.

Noé ‒ a fragmentação tripartite da grande rede global Lamec III, (EUA, Rúsia, China) simbolizada nos filhos de Noé, Sem, Cam e Jafet, e a volta de Jesus.  

David Harvey e outros já previram a aproximação da grande crise

Segunda parte (live): p. 9-15.

   Na primeira parte do presente tema,ssegunda paAlguns pensadores contemporâneos já pressentiram a grande dimensão atinente à crise das décadas 70-80 e dos seus possíveis desdobramentos. David Harvey observou diversos e importantes indicadores econômicos relativos à crise das décadas 70-80, a exemplo do “início da transição do modo fordista para o modo flexível de acumulação capitalista[8], e do “início da formação e ascensão hegemônica do sistema monetário e financeiro autônomo, único e interligado globalmente”, que Daniel e o Jesus histórico chamaram de “A bominação da Desolação.[9] A respeito desses indicadores, o referido autor concluiu:

   “É de fato tentador considerar tudo isso um prelúdio de uma crise financeira que faça 1929 parecer uma nota de pé de página da história” (Harvey, D. Idem, p. 183.);

   “… Tudo isso tem produzido uma massa de informações que parece sustentar a visão de que há uma grande transformação no modo de operação do capitalismo do final do século XX. Com efeito, já surgiu uma vasta literatura, das extremidades esquerda e direita do espectro político, que tende a descrever o mundo como se ele estivesse no auge de uma ruptura radical em todas as dimensões da vida socioeconômica e política a que nenhum dos velhos modos de pensar e de fazer ainda se aplicam” (Harvey, D. Idem, p. 177-178.).

   Na direção acima indicada, Harvey faz as seguintes considerações:[10]

   “Lash e Urryvêem a evolução, em parte, como o colapso das condições materiais para uma política coletiva poderosa da classe trabalhadora, e tentam descobrir as raízes econômicas, culturais e políticas desse colapso. Pelo próprio termo ‘organizado’ e ‘desorganizado’ para caracterizar a transição, eles acentuam mais a desintegração do que a coerência do capitalismo contemporâneo, evitando assim o enfrentamento da possibilidade de uma transição no regime de acumulação. Swyngedouw, por outro lado, ao enfatizar as mudanças no modo de produção e de organização industrial, situa a transição na corrente principal da economia política marxista, ao mesmo tempo que aceita claramente a linguagem da escola da regulamentação. Dou preferência à interpretação de Swyngedouw. Mas …”

   O Jesus histórico previu, que a sua volta ocorreria, por um aspecto, como ruptura, isto é, de modo brusco e inesperado e, por outro, no contexto do período inicial da escala depressiva Noé pós-diluviano e, por outro aspecto ainda, imediatamente antes do “novo dilúvio”. Ou seja, convulsão social generalizada em todos os mercados macrorregionais integrantes da grande rede global de mercados macrorregionais Lamec III, em longa e grave depressão socioeconômica e política Noé (cf. Mt 24, 37-39).[11]

   O Jesus histórico respaldou o profeta Daniel, ao se referir a “Abominação da Desolação”:

    “Quando virdes estabelecida no lugar santo a abominação da desolação que foi prevista pelo profeta Daniel (9, 27) ‒ o leitor entenda bem (Mt 24, 15).

   Pois, Daniel foi o primeiro a identificar o referido perverso modelo de sistema monetário e financeiro, ao estudar o contexto geopolítico e sócio-histórico em que viveu na Palestina. Isto é, o Império Macedônio ou Helenístico, que na teoria da genealogia de Adão corresponde a escala (5ª) Jared de expansão do Grande Mercado pós-diluviano.

   O Anjo de Jesus previu a volta do modelo desse perverso sistema monetário e financeiro, ao se referir a “uma imagem da fera“, ou melhor, “uma imagem da 1ª fera” (cf. Ap, 13, 14). A qual aconteceria por ocasião da sua volta, no contexto geopolítico Noé ‒ hoje já em andamento ‒ de grave, longa e irreversível crise socioeconômica e política, que afetaria e, por fim, destruiria a grande rede global de mercados macrorregionais Lamec III.

   A “imagem da 1ª fera” prevista pelo Anjo de Jesus corresponde à mesma “abominação da desolação” prevista pelo Jesus histórico. Isto é, o perverso modelo de sistema monetário e financeiro, semelhante ao que fora gerido e imposto por reis do Império Macedônico (escala Jared).

   No livro Apocalipse, o Anjo de Jesus previu a emergência e simbolizou a referida grande rede global de mercados macrorregionais Lamec III, como a “1ª fera”: “Vi, então, levantar-se do mar uma fera que tinha dez chifres e sete cabeças”. Ele também previu e simbolizou a emergência da Revolução Industrial, isto é, o modo de produção capitalista como a “2ª fera”, quer dizer, a “fera que sobe da terra e tem dois chifres”. Por fim, ele também previu a emergência da “Abominação da desolação” como o referido perverso modelo de sistema monetário e financeiro.

1.4.2. A abominação da desolação no lugar santo.

   Notem, o Jesus histórico nomeou esse sistema de abominação da desolação, ao respaldar a previsão feita anteriormente pelo profeta Daniel.

   Pois, quando alguns dos principais discípulos de Jesus o indagaram: “Quando será o sinal de tua volta e do fim dos tempos?” (Mt 24, 3-c), então, ele respondeu:

   “Quando virdes estabelecida no lugar santo a abominação da desolação que foi predita pelo profeta Daniel (9, 27) − o leitor entenda bem − então os habitantes da Judeia fujam para as montanhas… porque então a tribulação será tão grande como nunca foi vista, desde o começo do mundo até o presente, nem jamais será…” (Mt 24, 15, 21). 

   Jesus previu, por outro aspecto, que a sua volta aconteceria no contexto da Abominação da desolação. Ou seja, o perverso sistema monetário e financeiro análogo ao que foi instalado na judeia pelo rei Antíoco IV Epífanes, rei selêucida do Império Macedônico. Sistema esse que ainda vigorava por ocasião do contexto em que o profeta Daniel viveu. O qual previu a volta desse sistema, na ocasião da segunda vinda do Escolhido do Criador (cf. Dn 9, 27-b; 12, 11-b). Jesus esclareceu que a sua volta ocorreria, mais precisamente, quando a “abominação da desolação” (perverso sistema monetário e financeiro análogo ao dos reis macedônios) alcançasse o status do seu pleno e mais complexo desenvolvimento. Nesse status, ela ocuparia, então, indevidamente, o “lugar santo“. Isto é, a “abominação da desolação” dominaria e seria adorada por toda a humanidade, então, globalizada. Lugar santo esse que deveria ser ocupado pelo Criador, isto é, o Trabalho Cósmico Social, pois é ele que cria valor. Vamos ao texto em apreço:

   “Quando virdes estabelecida no lugar santo a abominação da desolação que foi predita pelo profeta Daniel (9, 27) – o leitor entenda bem – então os habitantes da Judeia  fujam para as montanhas… Porque então a tribulação será tão grande como nunca foi vista… Então se alguém vos disser: Eis aqui está o Cristo! ou: Ei-lo acolá! Não creiais. Porque se levantarão falsos cristos, e falsos profetas, que farão milagres a ponto de seduzir, se isto fosse possível, até mesmo os escolhidos… Porque como o relâmpago parte do Oriente e ilumina até o Ocidente, Assim será a volta do Filho do Homem” (Mt 24, 15-16, 21-a, 23-24, 27).

   Veremos tudo isso com mais detalhes, em outro lugar. Primeiramente é oportuno notar, que o início (décadas 70-80 do século passado) da fase Noé depressiva, prolongada, grave, generalizada e irreversível da grande rede global de mercados macrorregionais Lamec III foi notado e demonstrado por David Harvey. O qual caracterizou essa fase, pelo surgimento do novo modo flexível de produção e de acumulação de capital, em substituição ao modelo fordista, e pelas perversas implicações desse novo modo de acumulação:[12]

   “A profunda recessão de 1973 (…) retirou o mundo capitalista (…) da estagnação da produção de bens e alta inflação de preços e pôs em movimento um conjunto de processos que solaparam o compromisso fordista. Em consequência, as décadas 70 e 80 foram um conturbado período de reestruturação econômica e de reajuste social e político… No espaço social criado por todas essas oscilações e incertezas, uma série de novas experiências nos domínios da organização industrial e da vida social começou a tomar forma. Essas experiências podem representar os primeiros ímpetos da passagem para um regime de acumulação inteiramente novo, associado a um sistema de regulamentação política e social bem distinta. A acumulação flexível, como vou chamá-la, é marcada por um confronto direto com a rigidez do fordismo. Ela se apoia na flexibilidade dos processos de trabalho, dos mercados de trabalho, dos produtos e padrões de consumo. Caracteriza-se pelo surgimento de setores de produção inteiramente novos, novas maneiras de fornecimento de serviços financeiros, novos mercados e, sobretudo, taxas altamente intensificadas de inovação comercial, tecnológica e organizacional. A acumulação flexível envolve rápidas mudanças dos padrões do desenvolvimento desigual, tanto entre setores como entre regiões geográficas, criando, por exemplo, um vasto movimento no emprego no chamado ‘setor de serviços’, bem como conjuntos industriais completamente novos em regiões até então subdesenvolvidas…”

   Harvey prossegue esclarecendo, que o novo modelo flexível de produção e de acumulação de capital desenvolveu, também, perversos meios mais ágeis e eficazes tanto de controle, de exploração e desemprego sobre os segmentos trabalhadores, como de controle sobre os sindicatos. Meios mais ágeis e eficazes esses que Harvey chama de compressão do espaço-tempo“, e que é caracterizado por dois aspectos. Por um aspecto, pelo aprimoramento e estreitamento do agrupamento operatório, que é exercido e que articula no mundo capitalista, as tomadas de decisões privada e pública. Por outro aspecto, tais meios, possibilitam a difusão e operação dessas decisões, sobre um espaço mais abrangente e variado. Voltemos a Harvey: [13]

   “Ela [acumulação flexível] também envolve um novo movimento que chamarei de ‘compressão do espaço-tempo’ (…) no mundo capitalista − os horizontes temporais da tomada de decisões privada e pública se estreitaram, enquanto a comunicação via satélite e a queda dos custos de transporte possibilitaram cada vez mais a difusão imediata dessas decisões num espaço cada vez mais amplo e variegado. Esses poderes aumentados de flexibilidade e mobilidade permitem que os empregadores exerçam pressões mais fortes de controle do trabalho sobre uma força de trabalho (…), força que viu o desemprego aumentar nos países avançados (…) para níveis sem precedentes no pós-guerra. O trabalho organizado foi solapado pela reconstrução de focos de acumulação flexível em regiões que careciam de tradições industrial anteriores e pela reimportação para os centros mais antigos das normas e práticas regressivas estabelecidas nessas novas áreas”.

   Há outra importante característica dessa fase que Harvey focaliza, e que eu correlaciono com a era “Noé” de grave, prolongada e irreversível depressão socioeconômica e política da grande rede global de mercados macrorregionais Lamec III. Essa importante característica consiste, também, no pleno desenvolvimento e complexidade daquilo que Jesus nomeou, por um aspecto, e como já vimos, de Abominação da desolação no lugar santo e, por outro aspecto, de “Imagem da 1ª fera” (cf. Ap 13, 14).

   Na perspectiva da Abominação da desolação no lugar santo, o sistema monetário e financeiro alcançaria o status do seu pleno e mais complexo desenvolvimento e limite. Quer dizer, ele atingiria o status de sistema monetário e financeiro “desregulamentado”, ou melhor, autônomo e unificado globalmente. Nesse status, a “abominação da desolação” ocuparia, então, o “lugar santo“: dominaria e seria adorada por toda a humanidade, então, globalizada.

    Na outra perspectiva, o Mestre focaliza o sistema monetário e financeiro “desregulamentado”, ou melhor, autônomo e unificado globalmente, mas como a “Imagem da 1ª fera” (cf. Ap 13, 14-18). Isto é, imagem da fera que subiu do mar, quer dizer, a imagem da grande rede global de mercados macrorregionais, que se desenvolveu por volta de 1500 d.C. Precisamos antes de tudo, pesquisar e entender o significado do signo “imagem“, no contexto em que o Mestre o empregou, para compreendermos o sentido da expressão “imagem da 1ª fera”. Podemos adiantar que a noção de “imagem”, neste caso, encerra a noção de “equivalência” (em valor de troca), em relação à grande rede global de mercados macrorregionais.

   O referido sistema monetário só atingiria seu pleno desenvolvimento, nas décadas 70-80 do século passado conforme David Harvey demonstrou a respeito do processo de formação do sistema monetário e financeiro “desregulamentado” (autônomo) e articulado globalmente:[14]

   O segundo desenvolvimento… foi a completa reorganização do sistema financeiro global e a emergência de poderes imensamente ampliados de coordenação financeira. Mais uma vez houve um movimento dual; de um lado, para a formação de conglomerados e corretores financeiros de extraordinário poder global; e, do outro, uma rápida proliferação e descentralização de atividades e fluxos financeiros por meio da criação de instrumentos e mercados financeiros totalmente inéditos. Nos Estados Unidos isso significou a desregulamentação de um sistema financeiro rigorosamente controlado desde as reformas dos anos 30. O Relatório da Comissão Hunt norte-americana, de 1971, foi a primeira admissão explícita da necessidade de reforma como condições de sobrevivência e expansão do sistema econômico capitalista. Depois dos traumas de 1973, a pressão pela desregulamentação nas finanças adquiriu impulso nos anos 70 e, por volta de 1986, engolfou todos os centros financeiros do mundo… A desregulamentação e a inovação financeira… tinham se tornado, na época, um requisito para a sobrevivência de todo centro financeiro mundial num sistema global altamente integrado, coordenado pelas telecomunicações instantâneas. A formação de um mercado de ações global, de mercados futuros de mercadorias (e até de dívidas) globais, de acordos de compensação recíproca de taxas de juros e moeda, ao lado, ao lodo da acelerada mobilidade geográfica de fundos, significou, pela primeira vez, a criação de um único mercado mundial de dinheiro e de crédito“.

1.4.3. Sistema monetário e financeiro: a “Imagem da 1ª fera

   Vejamos o sistema monetário e financeiro como a “Imagem da 1ª fera” (cf. Ap 13, 14-18). Nesta perspectiva, o Mestre focaliza o sistema monetário e financeiro “desregulamentado”, ou melhor, autônomo e unificado globalmente, mas como a “Imagem da 1ª fera“. Isto é, imagem da fera que subiu do mar (cf. Ap 13, 1-19), quer dizer, a imagem da grande rede global de mercados macrorregionais, que começou a se desenvolveu por volta de 1500 d.C., com as viagens ultramarinas e a formação de grandes impérios coloniais.

   Precisamos, antes de tudo, pesquisar e entender o significado do signo “imagem“, no contexto em que o Mestre o empregou, para compreendermos o sentido da expressão “imagem da 1ª fera”. Nesta abordagem (Imagem da 1ª fera), o Mestre traçou paralelo entre duas noções. De um lado, segundo a perspectiva microeconômica, a expressão simples da forma dinheiro do valor relativo a uma mercadoria e, do outro lado, segundo a perspectiva macroeconômica, a expressão complexa da forma monetária e financeira global do valor relativo à grande rede global de mercados macrorregionais.

   A expressão simples da forma dinheiro do valor relativo a uma mercadoria (perspectiva simples ou microeconômica). O Mestre conhecia e focalizou, conforme demonstraremos mais adiante, aquilo que Marx titulou de “forma dinheiro do valor”:[15]

   “A expressão simples e relativa do valor de uma mercadoria, por exemplo, o linho, através de uma mercadoria que já esteja exercendo a função de mercadoria-dinheiro, por exemplo, o ouro, é a forma preço do linho: 20 metros de linho = 2 onças de ouro ou, se, em linguagem monetária, 2 libras esterlinas for o nome de 2 onças de ouro, então, 20 metros de linho =  2 libras esterlinas”.

   O termo “imagem” significa, na perspectiva macroeconômica, a noção de “equivalência em valor“, do “sistema monetário e financeiro desregulamentado e unificado globalmente”, com relação à “grande rede global de mercados macrorregionais”, isto é, em relação a 1ª fera, a que subia do mar.

   Nos termos indicados acima, a expressão simbólica “imagem da fera” explica o significado da instituição coletiva, a que se refere. Instituição social monetária e financeira desregulamentada, isto é, autônoma, e unificada globalmente, que desenvolveu, assim, a poderosa capacidade de “Falar“, isto é ditar normas, regras, conhecimentos, etc. Vamos analisar a “imagem da fera” mais de perto, segundo o método genético aplicado na realidade sócio-histórica. Ou seja, vamos ver a sua gênese, nos termos expostos pelo Mestre, no Apocalipse.

1.4.3.1. Gênese da “2ª fera: modo capitalista de produção

   Vejamos a gênese da “2ª fera, a que sobe da terra” (modo capitalista de produção), no contexto da “1ª fera” (grande rede global de mercados). A “2ª fera”, isto é, o modo capitalista de produção é uma instituição social autônoma, que se desenvolveu da “terra”, isto é, das relações sociais de produção material. O modo capitalista de produção apresenta “dois aspectos que se relacionam e se destacam”, ou seja, “dois chifres”. Por um aspecto (um “chifre”), ele é detido pelo capital privado, a burguesia; por outro aspecto (o outro “chifre”), ele é detido pelo Estado, ou melhor, pelo corpo burocrático do estado. Cuja cultura que ele desenvolve é de natureza autoritária, e ideológica no sentido de falseada. Cultura essa semelhante à cultura religiosa católica, que era acompanhava e era hegemônica no modo feudal de produção e respectivo modelo feudal de formação social, e que o Mestre simbolizara, anteriormente, na figura do grande Dragão (cf. Ap 12, 3+). Por essa perspectiva, o Mestre disse, sempre de modo resumido:

   “Vi, então, outra fera subir da terra. Tinha dois chifres como um cordeiro, mas falava como um dragão” (Ap 13, 11).

   O “modo de produção capitalista” é instituição social autônoma, que se desenvolveu, e passou a exercer a mesma grande dimensão do poder, que a “grande rede global de mercados macrorregionais já exercia” (a 1ª fera, isto é, a que subiu do mar, cf. Ap 13, 1+). A qual contribuiu e no seio da qual se desenvolveu o modo capitalista de produção, enquanto baseado no “trabalho assalariado”, que é mercadoria. Cujos produtos além de estarem inseridos e condicionados pela referida grande rede global de mercados macrorregionais, também estão voltados para ela. Portanto, o grande poder detido pelo modo capitalista de produção, pode ser entendido por dois aspectos.

   Por um aspecto, o grande poder do modo capitalista de produção somente pode ocorrer “diante” ou “sob a vigilância” e condicionado pela grande rede global de mercados macrorregionais.

   Por outro aspecto, o grande poder da “2ª fera” (modo capitalista de produção) exercia todo o poder da “1ª fera” (a referida grande rede global de mercados macrorregionais Lamec II) e fez com que esta grande rede global de mercados macrorregionais reforçasse o próprio poder de “dominação, e de ser, assim, adorada por toda a humanidade, então, globalizada. Ser adorada por meio de vários fatores: 1. A sua produção em massa de mercadorias, cada vez mais complexas que o mercado pode oferecer aos consumidores, etc. Nessa direção, o Anjo do Senhor disse, sempre de modo econômico:

   “Ela [a 2ª fera: o modo capitalista de produção] exercia todo o poder da primeira fera, sob a vigilância desta, e fez com que a terra e os seus habitantes adorassem a primeira fera” (Ap 13, 12).

1.4.3.2. A gênese da “imagem da 1ª fera”

   A gênese da “imagem da 1ª fera” (sistema monetário e financeiro global autônomo) favorecida pelo grande volume de capital gerado pela “2ª fera” (modo capitalista de produção). A “imagem da 1ª fera” (sistema monetário e financeiro) foi criada, inicialmente, pela enorme capacidade do processo de produção capitalista (2ª fera, a que subiu da terra) gerar imenso capital, conhecimento científico e técnico, máquinas e instrumentos diversos e geniais. Mas, a enorme capacidade do processo de produção gerar capital e de se reproduzir, posteriormente passaram a ser controlados pelo capital financeiro. Nessa direção, Burns esclarece que o modo de produção capitalista foi o principal contribuidor, em razão da sua enorme capacidade de gerar capital, do desenvolvimento do sistema monetário e financeiro, a partir da Segunda Revolução Industrial:[16]

   “Durante a Segunda revolução industrial, especialmente depois de 1890, o capitalismo industrial foi em grande parte sobrepujado pelo capitalismo financeiro, um dos desenvolvimentos mais decisivos da época moderna: O capitalismo financeiro tem quatro características principais: 1) o domínio da indústria pelos bancos de investimentos e pelas companhias de seguro; 2) a formação de imensas acumulações de capital; 3) a separação entre a propriedade e a direção; e 4) o aparecimento dos holdings ou companhias detentoras”.

   A partir das décadas 70-80, o modo de produção capitalista foi o principal contribuidor, em razão da sua enorme capacidade de gerar capital, do sistema monetário e financeiro atingir o seu limite de expansão e complexidade: desenvolver “desregulamentação” (autonomia), unificação e articulação globalmente, conforme Harvey demonstrou.

1.4.3.3. Trabalho humano com o sinal “mercadoria”

   Trabalho humano com o sinal “mercadoria”, seja trabalho material (sinal na mão destra), seja intelectual (sinal na fronte). Hoje, toda pessoa que exerce qualquer forma de atividade profissional, para adquirir ou vender força de trabalho, seja material, seja intelectual, e outras mercadorias ou serviços, irrecusavelmente precisa se inserir e adorar o sistema financeiro e monetário global. Senão, tal pessoa se encontraria “morta” (alienada do mercado), isto é, estaria impedida tanto de vender como de comprar mercadorias. Desse modo, esse sistema molda a conduta de cada indivíduo, com o sinal ou marca de mera mercadoria (valor de troca), isto é, o nome fundamental da “fera”. Ou seja, da grande rede global de mercados macrorregionais Lamec III, que o Mestre simbolizou na figura da 1ª fera, a que sobe do mar. Assim, cada pessoa só pode “viver” no mercado de trabalho, de serviços, de produtos, etc., carregando em si, o sinal ou marca de mera mercadoria. Seja pessoa grande ou pequena, seja rica ou pobre, livre ou escrava, exerça “trabalho material” (sinal na mão destra) ou trabalho intelectual (sinal na fronte). Em outros termos, nesse contexto, “ninguém pode comprar ou vender sua força de trabalho, se não fosse marcado com o nome “Mercadoria”. Essa é a perspectiva do Mestre, que disse:

   “Foi-lhe [este “lhe” se refere ao processo de produção capitalista ou a 2ª fera, a que subiu da terra] dado, também, comunicar espírito à imagem da fera imagem da 1ª fera, ou seja, o sistema monetário e financeiro global], de modo que essa imagem se pusesse a falar, e fizesse com que fosse morto todo aquele que não se prostrasse diante dela. Conseguiu que todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, tivessem um sinal na mão direita e na fronte, e que ninguém pudesse comprar ou vender, se não fosse marcado com o nome da fera ou o número do seu nome” (Ap 13, 15-17).

Sistema monetário desenvolveu espírito 

   O modo de produção capitalista consistiu, ao longo dos séculos, em importante fator, para a “imagem da fera” (sistema monetário e financeiro) desenvolver “espírito próprio” e operar, autonomamente, com conhecimentos científicos e técnicos e respectivos produtos e serviços, notadamente a comunicação via satélite, cabos, internet, prodigiosas invenções a exemplo da inteligência artificial, etc. Os quais foram gerados pelo processo de produção capitalista. Através desses e outros meios (computador enquanto inteligência artificial, etc.), a “imagem da 1ª fera” opera, também, artificialmente, sobretudo uma rede enorme, complexa e muito bem qualificada de inteligências naturais (humanas). Isto é, os cérebros de todos que trabalham, no mundo todo, para ela e sob o controle dela. Focalizaremos com mais detalhes o espírito da “imagem da 1ª fera”, mais adiante.

Matusalém o Grande Dragão, as três feras e Noé em detalhe ‒ Parte 1

3ª parte

1.4.3.4. Espírito, atividade intelecto-social ou “intelecto geral” (Marx) da imagem da 1ª fera ou abominação da desolação

   Olá a todos, hoje é 03/setembro/25. Estou de volta com a 3ª parte do estudo com mais detalhes referentes aos significados dos signos Matusalém o Grande Dragão, as três feras e Noé. Os quais constam em uma a teoria sócio-histórica em muito longa duração, que está hermeticamente selada por meio de alegoria genealógica, no Livro da história da família de Adão. Pois, o Anjo de Jesus decodificou essa teoria, e a empregou, para fazer prognósticos dos desdobramentos sociais em muito longa duração, que aconteceriam após ele ter sido assassinado na Palestina.

    No vídeo anterior, vimos que o modo de produção capitalista consistiu, ao longo dos séculos, em importante fator, para o desenvolvimento da “imagem da fera” (sistema monetário e financeiro) desenvolver “espírito próprio” e operar, autonomamente, com conhecimentos científicos e técnicos e respectivos produtos e serviços, notadamente a comunicação via satélite, cabos, internet, prodigiosas invenções a exemplo da inteligência artificial, etc. Os quais foram gerados pelo processo de produção capitalista. Através desses e outros meios (computador enquanto inteligência artificial, etc.), a “imagem da 1ª fera” (sistema monetário e financeiro) opera, também, artificialmente, sobretudo uma rede enorme, complexa e muito bem qualificada de inteligências naturais (humanas). Isto é, os cérebros de todos que trabalham, no mundo todo, para ela e sob o controle dela. Focalizarei com mais detalhes o espírito da “imagem da 1ª fera”.

   O Anjo de Jesus considera que a ascensão plena do sistema monetário e financeiro enquanto instituição coletiva autônoma unificada globalmente − que ocorreria a partir das décadas 70-80 do século passado −então, assim, este sistema desenvolveria “espírito“. Quer dizer, desenvolver consciência e diligência próprias em razão das necessidades do seu funcionamento, de acordo com o tipo de racionalização do espírito do capitalismo, e assim ditando e impondo normas de conduta, enfim, operando sobre a sociedade. Assim o Anjo de transmitiu ao João Evangelista, e este registrou no livro Apocalipse:

   “Foi-lhe

[o processo de produção capitalista ou a 2ª fera, a que subiu da terra e tinha
dois chifres]

dado, também, comunicar espírito à imagem da fera [“imagem da fera”: sistema monetário e financeiro global], de modo que essa imagem se pusesse a falar” (Ap 13, 15-a).

   Não devemos estranhar a afirmação feita pelo Anjo de Jesus, que a instituição coletiva autônoma “modo capitalista de produção” (2ª fera) tenha comunicado “espírito” à outra instituição coletiva. Ou seja, ao “sistema monetário e financeiro autônomo e unificado globalmente” (imagem da 1ª fera). Note que, sobretudo a grande instituição coletiva humana autônoma e unificada mundialmente em tela (imagem da 1ª fera ou abominação da desolação) utiliza, de modo autônomo, artificial e centralizado, amplas e complexas redes constituídas de inteligências naturais, isto é, humanas. Muitas delas seletivamente capacitadas. Além de utilizar, também, outros meios de produção (aparelhos mecânicos, eletrônicos, satélites, etc.). Tudo isso gerados pelo modo de produção capitalista e respectiva instituição social. Desse modo, o que o Anjo de Jesus chama, no trecho em tela, de “espírito“, e atribui à “imagem da 1ª fera”, chamo de “atividade intelecto-social de direção“, e pode ser pensado como a noção desenvolvida por Marx: “intelecto geral”.

   Eu Já havia focalizado a noção de “atividade intelecto-social de direção” em outra obra.[17] Esse fenômeno sócio-histórico já era conhecido por alguns dos grandes profetas individuais [Moisés (cf. Gn 3, 23-24); Isaías (cf. Is 6, 1-9); Ezequiel (cf. Ez 1+); e Jesus (cf. Ap 6, 6-b-8)]. Ezequiel o descreveu de modo mais detalhado, conforme veremos mais pra frente: os quatro querubins e o Djed.

   Jesus acrescentou como novidade, que a “imagem da 1ª fera” (sistema monetário e financeiro autônomo e unificado globalmente) também desenvolveria “espírito”, “atividade intelecto-social de direção” ou “intelecto geral” (Marx), o que dá no mesmo.

   A noção de “atividade intelecto social de direção” pode ser pensada como aquilo que Marx chama de “intelecto geral“, conforme a Wikipédia esclarece:[18]

   “Intelecto geral (em inglês, general intellect) é uma expressão criada por Karl Marx para designar a dimensão coletiva e social da atividade intelectual quando esta é fonte de produção de riqueza. A expressão aparece nos Grundrisse, no chamado fragmento das máquinas, como sendo uma crucial força produtiva, cuja importância é evidenciada pela crescente importância da maquinaria – entendida como o poder do conhecimento objetivado – no controle dos processos da vida social. Intelecto geral seria, portanto uma combinação de expertise tecnológica e intelecto social ou conhecimento social geral ou, ainda, um cérebro social que é, ao mesmo tempo, uma força produtiva e um princípio de organização dos cidadãos”.

   Neste ponto do esclarecimento, a Wikipédia cita Marx:

   “A Natureza não constrói máquinas, locomotivas, ferrovias, telégrafos, máquinas de fiar automáticas etc. Esses são produtos da indústria humana: material natural transformado em órgãos da vontade humana sobre a natureza ou da participação humana na natureza. São órgãos do cérebro humano, criados pela mão humana: o poder do conhecimento objetivado. O desenvolvimento do capital fixo indica até que ponto o conhecimento social geral se tornou uma força produtiva imediata, e, portanto, até que ponto as condições do processo da própria vida social estão sob controle do intelecto geral e são transformadas de acordo com ele. Até que ponto as forças produtivas sociais foram geradas, não só sob forma de conhecimento, mas também como órgãos imediatos da prática social, do processo da vida real. — Karl Marx. Grundrisse, 1858.2″.

   A Wikipédia prossegue esclarecendo acerca da noção marxista de “intelecto geral”:

   “Em uma sociedade capitalista, o desenvolvimento do general intellect manifesta-se, segundo Marx, no controle dos processos da vida social. Segundo algumas interpretações, com a ideia do general intellect, Marx designa uma radical mudança na subsunção da força de trabalho ao capital, indicando a instauração de um terceiro estágio da divisão do trabalho”.

   Vimos que a “imagem da 1ª fera” (sistema monetário e financeiro autônomo e unificado globalmente) também desenvolvera “espírito”. Ou seja, “atividade intelecto-social de direção” ou “intelecto geral” (Marx). As quatro principais grandes instituições coletivas relativamente autônomas já operavam de modo semelhante: direção ideológica; direção política; direção da produção; e direção do mercado. Elas já operavam como atividades intelectos-sociais, conforme veremos a seguir: a atividade intelecto-social de operação ou direção ideológica; a atividade intelecto-social operatória política; a atividade intelecto-social operatória da produção; e a atividade intelecto-social operatória do mercado. E mais, elas se articulavam entre si em agrupamento operatório reversível sobre a coletividade. Encerro aqui a aula de hoje. Agradeça a assistência, e se preparem para conhecer os significados dos 4 querubins, na próxima aula.


[1] Marcuse, H. Eros e Civilização – Uma interpretação filosófica do pensamento de Freud,RJ, 1981, p. 78.

[2] Machado, F. A. Maldição do Templo do Sacerdote – Resgate do sentido original da doutrina de Jesus, RJ, 2012. Mecanismos de produção e administração da violência social, p. 188-220. Veja também os MPAVS em artigo: http://tribodossantos.blogspot.com.br/2016/07/normal-0-21-false-false-false-pt-br-x.html

[3] Machado, F. A. O Dilúvio − Na cronologia da realidade sócio-histórica pré e pós-diluviana interpretada pela cronologia da teoria da genealogia de Adão – Linha do tempo. RJ, 2010, p. 24-43.   

[4] Bíblia Ave Maria, p. 53, citação nº 29 referente ao Gn 5, 28-29: “Lamec viveu cento e oitenta e dois anos, e gerou um filho, ao qual pôs o nome Noé, dizendo: ‘Este nos trará, em nossas fadigas e no labor de nossas mãos, um alívio tirado da terra mesmo que o Senhor amaldiçoou”.

[5] Cf. Revista Vogue Bousiness Membership, de 15/05/2021. A Geração “Involuída” da China − “Uma nova palavra entrou no léxo popular para descrever sentimentos de esgotamento, tédio e desespero”. Por Yi-Ling Liu. < https://www-newyorker-com.translate.goog/culture/cultural-comment/chinas-involuted-generation?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt-BR&_x_tr_pto=sc >

 Cf. Byung-Chul Han e a Sociedade do Cansaço [e consequente repouso Noé] – Com Donny Correia:

Trata-se de uma reflexão interessante, para considerá-la a respeito da nossa vida moderna, em que parece termos muita liberdade, e exigimos em demasia desempenho de nós mesmos, até ao cansaço, esgotamento transtorno de ansiedade e/ou stress: O “comentarista” (Youtuber) lê e comenta resumo do livro “sociedade do cansaço”.

[6] Machado, F. A. O Dilúvio – Na cronologia da realidade sócio-histórica pré e pós-diluviana interpretada pela cronologia da teoria da genealogia de Adão – Linha do tempo. RJ, 2010, p. 115: Conclusão.

[7] Cf. Machado, F. A. Teoria da História – Do grande mercado global pré-diluviano ao grande mercado global contemporâneo. 3.5. Noé: Irreversível crise do mercado global. Cf. Dilúvio: Grave e longa convulsão social, RJ, 2010, p. 234-244).

[8] Harvey, D. Condição Pós-moderna – Uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. SP, 1992, p. 140, 177.

[9] Harvey,  D.  Idem, p. 152-155, 181.

[10] Harvey, D. Idem, p. 163-164.

[11] Cf. Machado, F. A. Teoria da História – Do grande mercado global pré-diluviano ao grande mercado global contemporâneo, RJ, 2010, p. 246-255; 62-77.

[12] Harvey, D. Condição pós-moderna – Uma Pesquisa sobre as Origens da Mudança Cultural, SP, 1992, p. 140.

[13] Harvey, D. Condição pós-moderna – Uma Pesquisa sobre as Origens da Mudança Cultural, SP, 1992, p. 140-141.

[14] Harvey, D. Condição Pós-moderna – Uma Pesquisa sobre as Origens da Mudança cultural. SP, 1992, p. 152.

[15] Marx, Karl. O Capital, Tomo 1, Capítulo 1 – A Mercadoria, capítulo 4: “Como o dinheiro se transforma em capital”, Seção 3, D – Forma Dinheiro do Valor, RJ, 1968, p. 171-173. Veja também em http://www.marxists.org/portugues/marx/1867/ocapital-v1/vol1cap01.htm#c1s3D

[16] Burns, E. M. História da Civilização Ocidental, Porto Alegre, 1973, p. 681.

[17] Machado, F. A. O Dilúvio– Na realidade sócio-histórica pré e pós-diluviana interpretada pela cronologia da teoria da genealogia de Adão – LINHA DO TEMPO, RJ, 2010, p. 64-67.

[18] Wikipédia. Karl Marx. Grundrisse, 1858.2: Intelecto geral: https://pt.wikipedia.org/wiki/Intelecto_geral