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Início 2016 abril O indivíduo inútil encadeado e jogado nas trevas exteriores contemporâneas

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O indivíduo inútil encadeado e jogado nas trevas exteriores contemporâneas

Francisco Machado 04/04/2016 O que é um sacerdote

Tempo de leitura: menos de 1 minuto

O indivíduo inútil encadeado e jogado nas trevas exteriores contemporâneas (Art. 23, 5.6., p. 137-143) Livro O Templo – Resgate do sentido original da doutrina de Jesus:

http://tribodossantos.com.br/pdf/O%20Templo%20-20introdu%C3%A7%C3%A3o.pdf
Voltemos à parábola dos talentos. O modo como o terceiro tipo de indivíduo se conduz, encaixa-se plenamente na esfera das interações sociais do tipo “trevas exteriores”: “E a este servo inútil, jogai-o nas trevas exteriores: ali haverá choro e ranger de dentes”. (Mt 25, 30). A parábola dos talentos pode ser aplicada, mui oportunamente, nos dias atuais. Hoje, o tipo de indivíduo religioso que prolifera, é àquele tipo conservador, preguiçoso e inútil para as expectativas revolucionárias que o Deus do amor ao próximo e da justiça social e o Mestre esperam dele. Indivíduo religioso e inútil este que recebeu um “talento” e o enfiou em seu lugar de guardar as verdades revolucionárias, para recalcar e sublimá-las. Este tipo preguiçoso e inútil é aquele que segue seus padres, pastores protestantes e evangélicos, sacerdotes de seitas diversas, sem saber o mal que está fazendo para si. Desse modo, são indivíduos desse tipo que enchem os templos-edifícios, estádios, ruas, etc., como ovelhas sendo conduzidas, pelos respectivos sacerdotes, para o abatedouro. São eles que sustentam essas “serpentes”, suas mídias e outros patrimônios, e que votam, sem questionar nada, em seus mentores, como ovelhas-robôs alienadas e fiéis. E adquirem destes picaretas todo tipo de bugiganga religiosa, literatura, CD e DVD musicais ou de palestras, etc. Eles podem ser vistos, assiduamente em atitude abatida e submissa, diretamente nos templos-edifícios ou através dos programas das emissoras religiosa de TV.

No além, ao menos alguns daqueles que obedeceram, cegamente, seus líderes sacerdotais, devem esta arrependidos, por terem feito, com estes, o coro: “Seja crucificado! Seja crucificado!…” (Mt 27, 20, 23; Jo 19, 6, 14-15).
Imagine se a segunda vinda do jovem Filho de Deus ocorresse contemporaneamente, e as velhacarias das elites sacerdotais e “escribas” (teólogos) modernas mais as velhacarias políticas e econômicas planejassem e exigissem, de novo, a morte dele agora por fuzilamento, perante uma autoridade superior a deles. Por exemplo, um embaixador e/ou interventor local, representando o grande império contemporâneo. Imagine, ainda, se toda essa velhacaria te convocasse para acompanhá-los, em coro, e a gritar para o interventor: “Seja fuzilado! Seja fuzilado!…” O que você faria?

Por um aspecto, o tipo conservador, medroso e inútil de indivíduo consiste em vítima da perniciosa ação sedutora praticada pelos sacerdotes. Os quais o aliciam para submetê-lo ideologicamente e explorá-lo economicamente em suas religiões. Por outro aspecto, a postura conservadora, sem iniciativa, acrítica, medrosa, preguiçosa e inútil própria do tipo religioso favorece, entretanto, a ação sedutora, falseada e perniciosa do sacerdote. Enfim, favorece o aliciamento, que desemboca na submissão ideológica e no estado de “morte” ou alienação da ovelha-robô. Enfim, é o casamento perfeito do inútil com o desagradável.

Olha! Cada indivíduo deveria estar atento, crítico, pesquisar, etc., para se defender dos picaretas sacerdotais-religiosos, seja com que máscara ou face eles se apresentem. Ora, se os sacerdotes planejaram, exigiram e obtiveram a morte do Filho de Deus, o que eles não fariam para seduzir, enganar, subjugar e explorar o indivíduo incauto, conservador, acrítico e com preguiça mental? Este indivíduo inútil só serve para encher os templos-edifícios e os bolsos desses picaretas sacerdotais.

Os sacerdotes são como as moscas que vivem das feridas das pessoas. Eles estão sempre à espreita e de modo solícito, atrás das suas vitimadas ovelhas. Quando uma pessoa busca resolver seus problemas pessoais ou de algum ente querido (doença, desemprego, questões familiares, uso de entorpecente, bebida alcoólica, etc.). Mas, supõe poder resolvê-los sem esforço mental e objetivo, e sim de modo cômodo, confortável, passivo, sem transformar ou converter a si próprio e as suas relações com o próximo, com as pessoas com as quais lida. Então, ela procura um sacerdote: padre, pastor protestante ou evangélico, pai ou mãe-de-santo, astrólogo, agente da autoajuda, psicólogo, sacerdotes de religiões orientais, hinduístas, etc. Desse modo, o indivíduo acaba sendo subjugado pelo picareta sacerdotal.

O tipo sacerdotal de picareta acima apontado, é pródigo em fazer palestras, acerca do indivíduo, defesa da família, do casamento, aborto, desemprego, doença, etc. Ele aplica o golpe do psicólogo barato, mas que acaba saindo muito “caro” para as vitimadas ovelhas. Pois, além dos vultosos valores que ele subtrai, através de mil artifícios, das suas vitimas, mantém-nas ou as inicia no estado de “mortas” ou alienadas. Ele agrega mil artifícios para atrair e manter suas vítimas: indumentárias exóticas, encenações, luzes, sons, música, mídia, etc. No templo, nas mídias (emissoras de rádio e TV; através de CD e DVD, etc.) vemos, com muita frequência, o tipo picareta de sacerdote atuar, recorrendo a diversos artifícios: alguns são do tipo “picareta pica-pau”; procedem como Hitler ensinou em Mein Kampf, repetem indefinidamente a mesma asneira que dizem; outros, aplicam, enfaticamente, todos os recursos da oratória, etc.

O quê o Mestre recomenda ao indivíduo, quando este busca resolver seus problemas pessoais ou de algum ente querido (doença, desemprego, etc.)? Duas coisas. Por um lado, diz ele:

“Ora, vosso pai celeste sabe que necessitais de tudo isto. Buscai em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas em acréscimo. Não vos preocupeis, pois, com o dia de amanhã: o dia de amanhã terá as suas preocupações próprias. A cada dia basta o seu cuidado”. (Mt 6, 32-b-33-34).

Por outro lado, ele recomenda que o indivíduo adentre e percorra, atenta e firmemente, o caminho, détour ou método analítico do verdadeiro conhecimento ou do reino dos céus (cf. MT 5, 27-32; 6, 19-23; 15, 17-20, etc.), conforme já explicamos. Pois, esse caminho é o ponto de partida para a solução de todos os problemas: o caminho do conhecimento verdadeiro acerca da realidade e da “localização social” reino dos céus, para o qual esse caminho conduz. A perspectiva e correspondente visão de mundo que ele abre, propicia ao indivíduo encaminhar e solucionar, no contexto amplo e profundo desta visão, seus problemas, de modo adequado e efetivo.

O caminho acima indicado é gratuito e o indivíduo depende somente dele mesmo, para ser sujeito de sua própria cura. Por um aspecto, ele consiste numa autoterapia psicológica praticada e ensinada pelo Mestre. Esse caminho exige, no entanto, do indivíduo, desprendimento, esforço mental e objetivo. É o caminho da salvação e da libertação, da saída do estado de “morte” (alienação), saída da prisão nas trevas interiores e exteriores, libertação da submissão ideológica em que o indivíduo é mantido pelos ideólogos, etc.

O Filho do Homem vem chamando, há dois mil anos, os indivíduos para o caminho acima indicado. Durante esse mesmo período, os sacerdotes e teólogos pseudocrístãos não entram e não deixam entrar, nesse caminho, àqueles que entrariam. Como na parábola dos “talentos”, o indivíduo que se deixa seduzir pelos ideólogos, e se esquiva do caminho dos céus, é semelhante ao servo conservador, sem iniciativa, preguiçoso mental e objetivamente, e inútil às expectativas de mudança esperadas por Deus e pelo Filho do Homem. Esse indivíduo será mantido nas “trevas interiores e exteriores”. É lamentável, mas é fato: os indivíduos em geral tendem a escolher o caminho estrito das “trevas interiores”, e assim se mantém no estado de “morto” e nas “trevas exteriores”.

Leitura focada

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