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https://drive.google.com/file/d/1K6KFcvMVQ_3KRMm_xIj39o-akksx_GnB/view?usp=drive_web
Os fundamentos racistas e eugenistas do kardecismo e do seu fundador, Allan Kardec, foram bem pesquisados e expostos, em 16/09/17, por Ad Junior, em vídeo publicado no Youtube, com o título “Kardecismo: Racismo e Eugenia na Classe Media Brasileira”.[1]
O vídeo de Ad Junior forneceu-me alguns importantes esclarecimentos, acerca do espiritismo kardecista racista das classes médias brasileiras. Estou agradecido por isso. O espiritismo racista teve origem na França de Allan Kardec. O qual publicou textos racistas inequivocamente de sua autoria, todos baseados nos “princípios do darwinismo social” (racismo supostamente científico), e do positivismo, conforme podemos ver em Geledés – Instituto da mulher negra, no artigo: “O povo, o kardecismo e o racismo.[2]
Os esclarecimentos fornecidos por Ad Junior, realmente me ajudaram, em pesquisa que focalizo, mas por outro aspecto, o kardecismo racista de determinadas pessoas da classe média, no Brasil. Ou melhor, focalizo as relações entre, por um lado, o espiritismo kardecista racista no Brasil, e por outro lado, os “entraves” criados por sacerdotes (pais e mães de santo) ligados à cultura espírita de origem afro-brasileira.
Agora, pasmem! Muitos pais e mães de santo assimilaram e introduziram, contraditoriamente e de modo muito sutil, determinados aspectos do racismo kardecista, em religiões de matriz africana.[3] Focalizo, também, a causa comum a esses dois fenômenos sociais, e mais algumas relações entre eles. Os referidos “entraves” foram criados e vêm sendo mantidos, incoerentemente, por sacerdotes de origem afro-brasileira, precisamente em detrimento da identidade cultural de todo tipo de trabalhador negro, mestiço, nordestino, indígena e branco pobre. Refiro-me a entraves sobretudo de natureza cultural, mas também as suas consequências práticas.
Na verdade, os sacerdotes de origem afro-brasileira criaram os aludidos “entraves”, por um aspecto, como forma de resistência cultural e de sobrevivência. Obviamente, como resultante da resistência cultural e adaptação, para fazer frente à forte repressão historicamente exercida, pela casta portuga descendente racista e seus padres, contra os sacerdotes, o povo e respectiva cultura afro-descendente, incriminando-os segundo a aplicação do Código Penal de 1890 (Decreto nº 847, de 11/out/ 1890; Art. 157, 158 e 382). A lei publicada nessa data, apenas respaldava as normas com peso de lei, já há muito impostas pela casta portuga descendente, criminalizando sacerdotes, seguidores e respectivas religiões de matriz africana.[4]
Apesar do aspecto louvável do caráter de resistência, entretanto a forma como os sacerdotes (pais e mães de santo) criaram e vêm administrando suas religiões (umbanda, quimbanda, pajelança, catimbó, candomblé de caboclo, etc.), na realidade se tornou caduca, e têm servido como entrave. O qual vem prejudicando o desenvolvimento cultural, notadamente da população negra, mestiça, indígena, nordestina e mesmo a população constituída de trabalhadores brancos pobres adeptos dessas religiões de matriz africana.
Pior ainda, por um aspecto, muitos pais e mães de santo atribuem a cada um dos tipos espiritual (pretos e pretas velhas, baianos, boiadeiros, caboclos, marinheiros, exus, etc.), que baixam em seus terreiros, caráter fantasioso, folclórico e alienado da realidade perversamente repressora e sofredora em que viveram.
Por outro aspecto, pais e mães de santo tipificam, estrategicamente, o conjunto formado por essas entidades espirituais, conforme fica mais evidente no catimbó, mas enfocando, enfaticamente, segundo o esquema dicotômico: “esquerda” (mágicas e entidades maléficas apresentadas ao consulente) versus “direita” (mágicas e entidades beneficentes apresentadas ao consulente).[5] Essa tipologia dualista vem servindo para nublar, por dois aspectos, a perspectiva e o entendimento que focaliza, de modo objetivo, a realidade social, para “além do bem e do mal”, conforme Nietzsche ensina:[6]
“A crença medular dos metafísicos é a crença na antinomia dos valores. Nem aos mais avisados entre eles ocorreram dúvidas desde o início, quando teria sido mais necessário: ainda que tivesse feito voto ‘de onnibus dubitantum’ [‘tudo deve ser posta em dúvida’]. Entretanto deve-se duvidar, imediatamente, da existência de antinomias; depois dever-se-ia perguntar se as valorações e as oposições de valores usuais às quais os metafísicos apuseram seu sinete, não são apenas valorações superficiais, perspectivas momentâneas, tomadas a partir de um ângulo determinado, perspectivas de peixe, no faizão dos pintores”.
Note que os espíritos tipificados pelos pais e mães de santo, nada falam a respeito da realidade social perversamente opressora da sua vida pessoal, nem do contexto social, e tão pouco dos que o oprimiam perversamente, isto é, casta portuga descendente e seus padres. Essas realidades parecem que não existiram, e nem precisam ser, na atualidade, transformadas para melhor. Mesmo que tais espíritos vejam, na atualidade, os sofrimentos análogos aos que passaram em vida, que seus consulentes lhes exponham e peçam socorro.
Por um lado, a tipologia dualista dissimula a realidade terrivelmente injusta e opressora vivenciada pelas pessoas, que serviram como objeto de tipificação: preto velho (escravos negros), baiano (pessoas nordestinas oprimidas), boiadeiros (única forma de trabalho escravo, em que o índio sobrevivente do extermínio do seu povo conseguia exercer, porque longe do senhor, pois os índios morriam, de tédio, trabalhando a terra próxima à casa grande, e assistindo a casta portuga descendente exterminar o seu povo), etc.
Por outro lado, a dicotomia “mal versus bem” dissimula a perversa realidade histórica da sociedade nacional, em que se encontrava e era dirigida pela casta portuga descendente e seus padres. Os quais vêm exercendo toda forma de opressão, contra as pessoas que serviram como objetos de tipificações: preto velho (escravos negros), baiano (nordestinos pobres), extermínio de índios, escravidão (de índio e depois, sobretudo de negros), exploração do trabalho “livre” (ao menos formalmente) de brancos pobres, etc.
Tudo isso vem favorecendo a muitos teólogos e sacerdotes de religiões racistas e eugenista (kardecismo, protestantismo, denominações evangélicas, catolicismo, etc.), no sentido deles fazerem, de modo escroto, os tipos espirituais de matriz africana, como objeto de escárnio público, no Brasil.[7] Escárnio na opinião pública que vem recaindo, como efeito bumerangue, também nos próprios pais e mães de santo, em seus cultos e seguidores. Em alguns casos, o escárnio público motivou o apedrejamento de membros de religiões de matriz africana, e também atos de vandalismo contra centros espíritas.[8] Vou explicar a natureza desses entraves e como eles têm prejudicado a identidade cultural desses segmentos sociais.
1.1. A causa da criação, no Brasil, do espiritismo kardecista racista, e, do espiritismo afro-descendente, como entraves culturais
A aristocracia portuguesa que invadiu, roubou as terras e iniciou o processo de extermínio dos índios, indiscutivelmente e por esse mesmo fato apresentava a identidade cultura de naturezas ladra, escravagista e assassina. A liderança política e “econômica” (grupo fundamental), da casta portuga descendente herdou os traços da identidade cultural da aristocracia portuguesa, que era embebida e aliada à cultura católica, própria do seu bloco ideológico. O qual que é tradicionalmente constituído de teólogos, sacerdotes, monges, frades, freiras e mesmo muitos leigos da cultura católica. A casta portuga descendente permaneceu embebida e aliada ao clero e à cultura católica, que aqui se manteve como seu bloco ideológico.
Todo bloco ideológico exerce, ao exemplo daquele que integra a casta portuga descendente, a precípua função de moldar e controlar, hegemonicamente, a cultura e respectiva opinião pública, na nação em que esteja inserido. O conjunto articulado em forma de aliança entre as lideranças política e econômicas, e, o bloco ideológico, pode ser rotulado de bloco histórico nacional. O bloco ideológico molda e controla a opinião pública, assim ele se mancomuna com as lideranças políticas e econômicas, para juntos dominarem e explorarem, mais facilmente, a massa pobre trabalhadora “livre” ou escrava de uma nação.
As noções de “bloco ideológico”, “liderança política”, “grupo fundamental”, “bloco histórico”, “campo da sociedade civil”, “campo do Estado”, “crise de hegemonia”, etc. são importantes “ferramentas” gramscianas, isto é, são métodos de interpretação da realidade sócio-histórica de uma nação, que podem propiciar a intervenção diligente e eficaz, nessa realidade, notadamente através do campo da “sociedade civil” (cultural), que é mais flexível, do que o campo do Estado.[9]
O referido bloco histórico vem exercendo, na realidade histórica nacional, cerca de quinhentos anos de intensa repressão política, jurídica, social, física e cultural, contra os povos e respectivas culturas indígenas e a seguir também contra os afro-descendentes. O objetivo sempre consistiu em lhes moldar, de modo submisso, as respectivas identidades culturais, a fim último de mais facilmente dominar, de modo ideológico e político, para explorá-los economicamente.
A repressão exercida pelo referido bloco histórico, como meio de controle social, através da moldagem da identidade cultural da nação, na realidade impõe ou ao menos condiciona, diligentemente, características alienantes e obtusas, na formação da identidade cultural da nação em geral, e também na formação da identidade cultural de movimentos culturais, ao exemplo do kardecismo eugenista, da cultura afro-descendente, etc. Esse meio de controle social é que favoreceu a produção, entre “outros fenômenos sociais” (a “recente” criação e ascensão no Brasil, do fundamentalismo protestante, evangélico, etc.), de mais dois entraves ao desenvolvimento cultural da nação. Dois entraves esses que estou tratando mais especificamente aqui:
1. A formação e o crescimento da população dos teólogos e sacerdotes espíritas kardecistas racistas;
2. A formação, crescimento inicial e posterior queda da população de teólogos e sacerdotes afro-descendentes da umbanda, quimbanda e outros sincretismos do gênero, que atuam como entraves culturais com relação à sua base social.
A casta portuga descendente e seus padres vêm operando, estrategicamente, também com a técnica “Divide et Impera” (dividir para governar). Através do modelo de repressão e de moldagem de culturas obtusas e submissas impingidas nos segmentos religioso afro-descendentes, e do favorecimento ao desenvolvimento do racismo kardecista, protestante e evangélico. A estratégia que consiste em dividir para governar, na realidade vem sendo favorecida, também, pela concorrência entre os diferentes teólogos e sacerdotes dos respectivos grupos religiosos em tela, com vistas a aliciarem seus respectivos rebanhos, no mercado das dádivas, ofertas, dízimos, etc.
No contexto da estratégia de “dividir para governar”, a casta portuga descendente e seus padres vêm contando, desde as décadas 50-70, com uma colaboração preciosa, os teólogos e sacerdotes kardecistas, protestantes e evangélico. Atualmente, o conjunto formado por teólogos e sacerdotes kardecistas, protestantes e evangélico vêm mostrando desempenho muito eficaz e mais pronunciado que a repressão historicamente advinda da casta portuga descendente e seu clero católico. kardecistas, protestantes e evangélico passaram a atuar, a partir da décadas 50-70, mais sistemática e acintosamente, no sentido de discriminar e endemonizar pais e mães de santo, suas religiões e seguidores.[10]
Ou seja, a referida casta e seus padres favoreceram ao desenvolvimento, dos teólogos e sacerdotes protestantes, evangélicos e kardecistas racistas, e vêm levando em conta, a preciosa e eficaz colaboração desses racistas. Preciosa e eficaz colaboração, no sentido deles combaterem, desqualificarem e ainda tornarem escárnio público, os sacerdotes da cultura de matriz africana, a respectiva cultura e os seus seguidores, diante da opinião pública em geral, e em particular, diante dos próprios seguidores dos sacerdotes afro-descendentes. Desse modo, a casta e seus padres puderam sair da linha de frente, na repressão contra os sacerdotes das culturas de matriz africana, e ficarem mais reservados, e deixarem a linha de frente ao cargo dos teólogos e sacerdotes das religiões racistas, que a casta portuga descendente e os próprios teólogos e sacerdotes católico favoreceram o desenvolvimento recente, no Brasil.
A avaliação que ora estou expondo, na realidade seria mera “teoria da conspiração”? Quem pode decidir de modo mais apropriado a respeito dessa avaliação, são os sacerdotes (pais e mães de santo) da cultura de matriz africana e seus seguidores. Os quais vêm sendo, sistematicamente, vilipendiados pelos teólogos e sacerdotes racista kardecista, evangélico, protestantes, etc.
Para produzir o quadro que mostrei acima, a referida casta e seus padres têm favorecido, através de legislação permissível, tolerância e omissões, ao crescimento das religiões racistas em apreço. Pois, as atividades da maioria dos teólogos e sacerdotes evangélicos e protestantes seriam, num país sério, enquadradas com um “tipo de estelionato”.[11] As práticas sutis e disfarçadas de racismos poderiam ser, também, consideradas como transgressões penais, etc.
[1] Cf. Ad Junior. “Kardecismo: Racismo e Eugenia na Classe Media Brasileira” Publicado em 16 de set de 2017: https://www.youtube.com/watch?v=36mZGLZn6Q0 Vídeo onde Ad Junior se identifica: https://www.youtube.com/watch?v=GJ6OYlSf3o0
[2] Cf. Geledés – Instituto da mulher negra. Artigo: “O povo, o kardecismo e o racismo” (Fonte: Blog do Denis), publicado em 19/08/2011: https://www.geledes.org.br/o-povo-o-kardecismo-e-o-racismo/ Cf. ainda: Kardek, Allan, texto publicado na Revista Espírita – Jornal de Estudos Psicológicos, ANO V, ABRIL DE 1862, Número 4: Frenologia Espiritualista e Espírita – PERFECTIBILIDADE DA RAÇA NEGRA, p. 147, 149-151, etc.: http://www.sistemas.febnet.org.br/gerenciador/pdfRepository/2009-11-20-30.45f1619bf43ffc6b3c4e21170fd9bdf4.pdf
[3] Cf. FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE UMBANDA – Cultos afro-brasileiros: “O I Congresso Afro-Brasileiro, realizado em Recife em 1934 por iniciativa de Gilberto Freire permitiu um primeiro levantamento sistemático da influência negra no Brasil. Em vista das origens diversas dos escravos e do sincretismo entre os próprios grupos negros que aqui se formaram… O que propiciou o aparecimento de novas formas de sincretismos, também com o espiritismo kardecista”: http://www.fbu.com.br/
[4] Cf. Decreto nº 847, de 11/out/ 1890: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1824-1899/decreto-847-11-outubro-1890-503086-publicacaooriginal-1-pe.html Cf. notícia publicada por EBC. Empresa Brasil de Comunicação S/A – EBC, em 19/08/2017: Rio quer fazer exposição com imagens de religiões afro apreendidas pela polícia: http://agenciabrasil.ebc.com.br/cultura/noticia/2017-08/rio-quer-fazer-exposicao-com-imagens-de-religioes-afro-apreendidas-pela
[5] Cf. Wagner Pinheiro Teixeira. Espírito de Catimbó – A Moral Mágico-religiosa da Jurema, p. 20. Dissertação de Mestrado apresentada no Programa de Pós-graduação em Antropologia Social – Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, da UFRGN: https://repositorio.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/12289/1/WagnerPT_DISSERT.pdf
[6] Nietzsche, F. W. Além do Bem e do Mal ou Prelúdio de Uma Filosofia do Futuro. Tradução de Márcio Pugliesi, Hemus Editora Ltda., São Paulo, p.18, item 2.
[7] Cf. BISPO MACEDO DETONA VALDEMIRO SANTIAGO. Neste caso, o “bispo Mamon” cita o Exu: https://www.youtube.com/watch?v=w1cJUHhMMRA
[8] Revista Vice, publicado em 14/12/2016; A intolerância no Brasil em 2016: “Neste ano foram registradas 300 denúncias de intolerância religiosa no país — um número 105% maior se comparado com 2015”: https://www.vice.com/pt_br/article/mgv5zn/retrospectiva-2016-intolerancia-religiosa
[9] Cf. Gramsci, A. Os intelectuais e a formação da cultura, p. 3-23; Portelli, H. Gramsci e o bloco histórico, p. 65-68. Hegemonia e bloco ideológico: grupos de intelectuais e suas respectivas instituições sociais hierarquizadas (bloco ideológico) organicamente articulados, no âmbito da superestrutura social, com os demais segmentos (econômicos e políticos) das elites. Assim, o bloco ideológico exerce a função de produzir e administrar ampla hegemonia no formação da opinião pública. Mas, sob a direção do “grupo fundamental”, que para Gramsci é o que detém e dirige “o mundo da produção econômica”. Essa noção de bloco ideológico deve ser empregada com algumas reservas. Pois, sem conseguir se livrar do ranço ideológico, pertinente ao tema, que Marx forjou, Gramsci concebe esse bloco como submisso ao “grupo fundamental” em tela. Mas, na realidade e na concepção de Jesus e de todos os grandes profetas individuais, o bloco ideológico é, embora dissimuladamente, o elemento fundamental do “bloco histórico” (conjunto dos segmentos articuladamente hegemônicos entre si, e assim moldando, dominando, mobilizando e explorando economicamente, na base social, isto é, a massa trabalhadora e de senso comum de uma nação). Assim, o Jesus Histórico concebeu o “bloco ideológico” como sendo constituído os teólogos e sacerdotes fariseus e saduceus [que no Brasil equivalem, respectivamente, ao clero protestante-evangélico, e, o católico] como o elemento efetiva e verdadeiramente fundamental, em relação tanto aos grupos que dirigem a produção e a circulação como ao grupo político da sua nação. Nessa direção, Jesus concentrou o embate de ideias contra o bloco ideológico judeu, com o objetivo de produzir crise de hegemonia, no interior do bloco histórico, e foi bem sucedido nisso.
[10] Cf. O grande impulso ocorrido a partir das décadas 50-70, dado pelos teólogos e sacerdotes kardecistas evangélicos e protestantes, no sentido de discriminar e endemonizar sacerdotes e as culturas de matrizes africanas, na realidade foi demonstrado em entrevista de Artur Cesar Isaia (graduado em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, mestre em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e doutor em História Social pela Universidade de São Paulo) divulgada na Revista do Instituto Humanista Unisinos – IHU de 01/11/2010 : http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3622&secao=349
[11] Cf. Estelionato: CP – Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940: Art. 171 – Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento: https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10617301/artigo-171-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940