Tempo de leitura: menos de 1 minuto
Livro: O DILÚVIO – Na cronologia da realidade sócio-histórica pré e pós-diluviana interpretada pela cronologia da teoria da genealogia de Adão – LINHA DO TEMPO: (Art. 22, Cap. IV, p. 99-110) www.tribodossantos.com.br
No livro O DILÚVIO, apresentamos a teoria da genealogia de Adão aplicada em três distintos quadros, todos na forma de LINHA DO TEMPO.[1] Neste terceiro quadro, focalizamos a teoria da genealogia de Adão aplicada na ordem cronológica da era pós-diluviana, a qual ainda vigora. Era esta que subdividimos em duas sucessivas fases marcadas em anos: 1. Fase expansiva do Grande Mercado; 2. Fase regressiva do Grande Mercado. Neste terceiro quadro, mostramos a grande “Besta” Mercado Global contemporâneo havendo chegado, nas décadas 70-80 do século passado, ao seu limite de expansão e complexidade. Assim, ela engendrou, naquelas décadas, o início da fase Noé de regressão (do Grande Mercado Global Lamec pós-diluviano), e também o “sistema financeiro autônomo, único e global”: a “Imagem da Besta”, isto é, segundo a perspectiva macroeconômica, o “equivalente em valor” (= imagem) do Grande Mercado Global Lamec (= a instituição social Besta Mercado que emerge das trocas comerciais na escala global). É oportuno observarmos, na teoria da genealogia de Adão, que a fase Noé de regressão do Grande Mercado Global prenuncia a emergência do Escolhido, e desemboca no “dilúvio”. Ou seja, desemboca numa convulsão social grave, prolongada e generalizada globalmente, acompanhada de catástrofes ecológicas.
No artigo anterior havíamos focalizado o segundo quadro da nossa Linha do Tempo, no qual apresentamos a cronologia da teoria da genealogia de Adão aplicada na ordem cronológica do processo do DILÚVIO (= II Período Intermediário). Processo este transcorrido na fase depressiva Noé do Grande Mercado Lamec da era pré-diluviana. Note que o autor da teoria da genealogia de Adão representou em dias os anos referentes ao período do processo diluviano. Desse modo, ele ressalvou esse período como passagem da era pré para a pós-diluviana.[2]
Interpretamos de dois modos a realidade sócio-histórica e geográfica pertinente a ordem cronológica da fase regressiva do Grande Mercado da era pré-diluviana. Em primeiro lugar, selecionamos a data histórica 1788 a.C. E, aplicamo-la como ponto de referência e de partida, para as operações matemáticas simples sugeridas, implicitamente, pelo próprio modelo teórico da genealogia de Adão. Operações estas que efetuamos e cujos resultados apresentamos na forma de linha do tempo, na presente exposição do curso sócio-histórico e geográfico em tela. Ao selecionarmos o ano 1788 a.C., levamos em consideração que essa data é bem mais recente que outra data, 3200 a.C.[3] Esta data (3200 a.C.) será, também, empregada, em segundo lugar, como referência e ponto de partida, conforme veremos mais adiante.[4] Pois, a data 1788 por ser mais recente que àquela, estaria, possivelmente, mais próxima da realidade histórica pertinente.
Art. 22, TABELA 1. Nascimento do SET pós-diluviano (NOVO IMPÉRIO EGÍPCIO) – Primeira escala imperial de expansão do Grande Mercado pós-diluviano
EXPANSÃO DO GRANDE MERCADO PÓS-DILUVIANO | ||
Datas e per. | Data: 1580 a.C. | 380 anos (1580-1200 a.C.) |
Fil. de Adão: sucessivas etapas de expansão do grande mercado | Nasce SET: ascensão da 1ª etapa de expansão do grande mercado pós-diluviano (1ª escala imperial): NOVO IMPÉRIO EGÍPCIO (Amósis I e a XVIII Dinastia)
Fim da recessão Noé e do dilúvio que arrasaram o grande mercado global pré-diluviano Período de decadência: 110 anos (1200-1090) Existência total: 490 anos (1580-1090) Morre Set (fim da 1ª etapa de expansão do grande mercado): 1090 |
SET: período de “vida” (hegemonia) do NOVO IMPÉRIO EGÍPCIO.
“Séc. XV – primeira metade do séc. XVI: Tutmés III estabelece dominação egípcia até o Eufrates; influência dominante do Egito na Mesopotâmia” (44).[5] “A partir de 1483: Campanhas de Tutmés II, que cria império egípcio da Ásia” (45) 1370-1352: reinado de Amenófis IV- Aquenaton; declínio do império egípcio na Ásia (Mesopotâmia, Palestina, Síria, anatólia) (42; 43;46) |
Cont. hist. | Cerca de 1580, Amósis comanda campanha vitoriosa contra os hicsos. A partir de 1580: XVIII Dinastia, campanha dos faraós do Novo Império tebano em Canaã (47). | “1298-1232: reinado de Ransés II, que vence a batalha de Kadesh na Palestina e conclui aliança com os hititas” (48).
Egípcios e hititas travaram exaustiva guerra, que influiu na queda de ambos, tornando-os incapazes de reaver suas forças, após o ano 1200 (49) |
Escrito sobre a época | Cf. Gn 5, 6 (referente ao Set pós-diluviano) | Is 10, 24-b: “Povo meu (…) não temas os Assírios que te castiga com a vara (…) como outrora os egípcios”; Hino ao Deus-Sol |
Art. 22, TABELA 2 (CONTINUAÇÃO). Nascimento do SET pós-diluviano (NOVO IMPÉRIO EGÍPCIO) – Primeira escala imperial de expansão do Grande Mercado pós-diluviano
EXPANSÃO DO GRANDE MERCADO PÓS-DILUVIANO | ||
Datas e per. | Data: 1580 a.C. | 380 anos (1580-1200 a.C.) |
Fil. de Adão: sucessivas etapas | Nasce SET (CONTINUAÇÃO) | SET: período de “vida” (hegemonia) |
Cont. hist. | No contexto da 1ª escala imperial (Set: Novo Império), a crença no Deus único foi exaltada, pela primeira vez, tanto pelo faraó Ikhanáton como por Moisés | Cerca de 1300-1250: Moisés lidera os hebreus e ocupam a Palestina
Séculos XI-VII: anarquia seguida de dinastias dos sumo-sacerdotes de Amon, líbias e núbias (50) |
Escrito da época | Cerca de1300-1250: Moisés registrara uma Teoria da História em escrita analítica do tipo hieroglífica, cujos sinais de anotação (ideogramas) eram as formas e disposições dos móveis e do próprio tabernáculo (cf. Ex 25, 8s; 26, 1s, 30, 2-6); | |
Escrito sobre época | Cf. Ex 1-40 |
Art. 22, TABELA 3. Nascimento do ENOS pós-diluviano (IMPÉRIO ASSÍRIO) –Segunda escala imperial de expansão do Grande Mercado pós-diluviano
EXPANSÃO DO GRANDE MERCADO PÓS-DILUVIANO | |
Data: 1200 a.C. | 588 anos (1200-612 a.C.) |
Nasce ENOS: ascensão da 2ª etapa de expansão do grande mercado pós-diluviano (2ª escala imperial): IMPÉRIO ASSÍRIO
Fim do período de hegemonia de Set (Novo Império Egípcio) Período de decadência: iniciada em 612 (tomada e destruição de Nínive pelos medas e babilônios caldeus) Existência total: 588 anos (1200-612) Morre Enos (fim da 2ª etapa de expansão do grande mercado): 612 |
ENOS: “período de vida” (hegemonia) do IMPÉRIO ASSÍRIO
“Séculos IX-VI: grandes conquistas assírias na Mesopotâmia; a partir do século IX, repetidas campanhas dos reis assírios contra o Elam; campanhas dos reis assírios e domínio na Armênia, Fenícia, Palestina; em 710, Sargão II da Assíria destrói o reino de Israel” (52) |
“Séculos XIII-XII: PRIMEIRO PERÍODO DE GRANDEZA ASSÍRIA; por volta de 1270, Salmanasar I passa o Eufrates; de 1200 a 1240 reina Tukulti-Nenurta I, que faz conquistas em todas as direções e ocupa a Babilônia; por volta de 1100, Teglat-Falazar I atinge o Mediterrâneo na Fenícia” (51) | Séc VII: rivalidade dos egípcios e dos assírios na Palestina; 671: conquista do Baixo Egito pelos assírios; 665: conquista do Alto Egito por Assurbanipal; 641: tomada e destruição de Susa por Assurbanipal; 614: tomada e destruição de Assur pelos medas; aliança dos medas e dos babilônios contra os assírios (53) |
Amós (cerca de 787-746); Oséias (aproximadamente 787-735); Isaías (cerca de 765-690); Miquéias (em torno de 722); Sofonias (em torno de 650); Is 10, 5: “ Ai da Assíria …” | |
Gn 4, 26 (referente ao Set e Enos pós-diluvianos): “Set teve também um filho que chamou Enos. E o nome de deus começou a ser invocado a partir de então”; 2Crônicas 32, 1-23 |
Art. 22, TABELA 4. Nascimento do CAINAN pós-diluviano (IMPÉRIO BABILÔNICO GALDEU) – Terceira escala imperial de expansão do Grande Mercado pós-diluviano
EXPANSÃO DO GRANDE MERCADO PÓS-DILUVIANO | ||
Datas e per. | Data: 612 a.C. | 73 anos (612-539 a.C.) |
Fil. de Adão: sucessivas etapas de expansão do grande mercado | Nasce CAINAN: ascensão da 3ª etapa de expansão do grande mercado pós-diluviano (3ª escala imperial): IMPÉRIO BABILÔNICO CALDEU
Fim do período de hegemonia de Enos (Império Assírio) Período de decadência: 200 anos. Pois, “Babilônia floresceu ainda por 200 anos” (após ser conquistada por Ciro, em 539) (54) Período total de existência: 273 anos (=73+ 200) Morre Cainan (fim da 3ª etapa de expansão do grande mercado): 339 a.C. (=612-273) |
CAINAN: “período de vida” (hegemonia) do IMPÉRIO BABILÔNICO CALDEU
Em 539, ruiu o império dos caldeus, após uma existência de menos de um século (55) O império de Nabucodonossor incluiu, além da Babilônia, Nínive, Uruk, Ur, Susa, Ecbatana, Jerusalém, Tiro e Damasco (56) |
Cont. hist. | “612:Tomada e destruição de Nínive pelos babilônios e medas” (57) | |
Escrito da época | Jeremias (por volta de 650-586); Ezequiel (aproximadamente 593- 571) | Dêutero-Isaías (Livro da Consolação: caps.40-55); Trito-Isaías: caps. 55-56 |
Escrito sobre a época | Dn (interpretação da estátua sonhada pelo rei de Babilônia): (2, 32-a) “Sua cabeça era de fino ouro”; (2, 38-b) “és tu que és a cabeça de ouro”; (7, 4) “O primeiro parecia-se como um leão, mas tinha asas de águia. Enquanto o olhava, suas asas foram-lhe arrancadas, foi arrancado da terra e erguido sobre seus pés…” | Is 13, 17-18: “Suscitarei contra eles os Medos… Então Babilônia, a pérola dos reinos, a jóia de que os caldeus tanto se orgulham, será destruída por Deus como Sodoma e Gomorra” |
Art. 22, TABELA 5. Nascimento do MALALEEL pós-diluviano (IMPÉRIO PERSA) – Quarta escala imperial de expansão do Grande Mercado pós-diluviano
EXPANSÃO DO GRANDE MERCADO PÓS-DILUVIANO | ||
Datas e per. | Data: 539 a.C. | 208 anos (539-331 a.C.) |
Fil. de Adão: sucessivas etapas de expansão do grande mercado | Nasce MALALEEL: ascensão da 4ª etapa de expansão do grande mercado pós-diluviano (4ª escala imperial): IMPÉRIO PERSA
Fim do período de hegemonia de Cainan (Império Assírio) Período de decadência: iniciado em 331 a.C. Período total de existência: 208 anos Morre Malaleel (fim da 4ª etapa de expansão do grande mercado): 331 a.C. |
MALALEEL: “período de vida” (hegemonia) do IMPÉRIO PERSA
“539-331: dominação Persa: 525: conquista do Egito pelo rei persa Câmbises; 522-586: reinado de Dario I; 518: Conquista de Dario na Índia do Norte; 490: 1ª guerra médica: expedição persa contra a Grécia é repelida em Maratona; 480: 2ª guerra médica: a invasão da Grécia pelo rei persa Xerxes é repelida em Salamina” (58) |
Cont. hist. | 539: Ciro toma Babilônia (59) | 331: Alexandre vence Dario III em Arbelas; entrada de Alexandre em Babilônia (60). |
Escrito da época | Zacarias; Esdras; Neemias | |
Escrito sobre a época | Daniel (sonho da estátua): (2, 32-b) “seu peito e braços de prata”; (2, 39-a) “Depois de ti surgirá um outro reino …”; (7, 5) “Apareceu em seguida outro animal semelhante a um urso …”
Cf. Is 13, 17-18 |
Cf. Dn 7, 5 |
Art. 22, TABELA 6. Nascimento do JARED pós-diluviano (IMPÉRIO HELENÍSTICO OU MACEDÔNIO) – Quinta escala imperial de expansão do Grande Mercado pós-diluviano
EXPANSÃO DO GRANDE MERCADO PÓS-DILUVIANO | ||
Datas e per. | Data: 331 a.C. | 185 anos: (331-146 a.C.) |
Fil. de Adão : sucessivas etapas de expansão do grande mercado | Nasce JARED: ascensão da 5ª etapa de expansão do grande mercado pós-diluviano (5ª escala imperial): IMPÉRIO HELENÍSTICO
Fim do período de hegemonia de Malaleel (Império Persa) Período de decadência: 116 anos (146-30 a.C.). Pois, “Por fim, entre 146 e 30 a.C., quase todo território helenístico passou para o domínio romano”. (61). Período total de existência: 301 anos (331-30) Morre Jared (fim da 5ª etapa de expansão do grande mercado): 30 a.C. |
JARED: “período de vida” (hegemonia) do INPÉRIO HELENÍSTICO
Em 331, Alexandre vence o imperador persa Em 323, Alexandre morre, e o Império helenístico foi dividido, cerca de 301, entre Seleuco (Pérsia, Mesopotâmia e Síria), Lisímaco (Ásia Menor e Trácia), Cassandro (Macedônia) e Ptolomeu (Egito, Síria e Palestina). Vinte anos após, Seleuco derrotou e matou Lisímaco, e se apropriou do reino deste. (63) Em 189, Antíoco III é batido pelos romanos, que tiram dos seleucitas toda a Ásia Menor; em 187, Antíoco III morre no Irã e chega o fim do domínio seleucita no Irã; pouco antes de 176: Heliodoro, vizir de Seleuco IV, tenta apoderar-se do tesouro do Templo em Jerusalém |
Cont. hist. | “332: chegada de Alexandre ao Egito; 331: fundação de Alexandria”; 331: Alexandre ocupa Susa, Persépolis, Pasárgada, Ecbátana; 330: morte de Dario III; 330-327: campanha de Alexandre no Irã. (62). | Em 169: Acentuação da política de helenização de Antíoco IV na Palestina; pouco depois, sublevação dos Macabeus; em 167, os romanos destroem o reino da Macedônia; em 146, os romanos destroem Siracusa; em 63 a.C., Pompeu toma Jerusalém (64) |
Escrito da época | 1Mc; 2Mc | Livro de Henoc; 1 e 2 Mc |
Escrito sobre época | Daniel (estátua): (2,32-c) “seu ventre e quadris de bronze”; (2, 39-b) “depois um terceiro reino, o de bronze, que dominará toda terra”; (7, 6) “Depois disso, vi um terceiro animal, idêntico a uma pantera…” | Cf. Dn 7, 6 |
Art. 22, TABELA 7. Nascimento do HENOC pós-diluviano (IMPÉRIO ROMANO) – Sexta escala imperial de expansão do Grande Mercado pós-diluviano
EXPANSÃO DO GRANDE MERCADO PÓS-DILUVIANO | ||
Datas e per. | Data: 146 a.C. | 546 anos: (146 a.C. a 400 d.C.) |
Fil. de Adão: sucessivas etapas de expansão do grande mercado | Nasce HENOC: ascensão da 6ª etapa de expansão do grande mercado pós-diluviano (6ª e última escala imperial): IMPÉRIO ROMANO
Fim do período de hegemonia de Jared (Império helenístico) Período de decadência: 76 anos (476-400 d.C.) Período total de existência: 546 anos Morre Henoc (fim da 6ª etapa de expansão do grande mercado): 400 d.C. |
HENOC: “período de vida” (hegemonia) do IMPÉRIO ROMANO
Em 126, Roma reprime a revolta de Aristônico no antigo reino atálida, e organiza a província da Ásia; 88-85 e 81-84: guerras de Roma contra Mitridates; 64: Pompeu na Síria; 30: morte de Cleópatra, o Egito se torna romano; 63: tomada de Jerusalém por Pompeu, este reorganiza o Oriente, cria as províncias romanas da Britínia e da Síria, cria na Armênia e, ao longo do médio Eufrates, uma barreira de Estados vassalos contra os partas. (67) Em 60, Julio César conquista e adiciona ao estado romano os territórios tomados aos gauleses; Otávio Augusto (31 a.C. – 14 d.C.) e a Pax romana Augustana: “O comércio estendeu-se a todas as partes do mundo conhecido” (65); Tibério (14-37 a.C.). “O projeto imperial de globalização era a construção da Casa de César” (66) |
Cont. hist. | “As guerras contra Cartago levaram Roma combater os governos do leste do Mediterrâneo, e daí para a dominação do mundo. Antes do fim do século II, Roma dominara todo o mediterrâneo”. (68) | Cerca de 6 a.C., Jesus o Emanuel nasceu, por um lado, especificamente, no contexto “global” da 6ª etapa de expansão do grande mercado (Henoc: o Império Romano), e por outro, no contexto nacional da província romana da Palestina. Em torno de 29 d.C., ele iniciou sua vida pública, com mais ou menos 35 anos (69) |
Escrito da época | Dn 2, 33: “suas pernas de ferro, seus pés metade de ferro…; 2, 40-43: “um 4º” | Dn 7, 7-8: “Finalmente … vi um 4º animal … possuía dentes de ferro …”; cf. Dn 11, 18, 30; Ap 17, 10 |
Escrito sobre época | Gn 5, 18 (referente ao Henoc pós-diluviano) “Jared… gerou Henoc” | Gn 5, 24 : “Henoc andou com Deus, e desapareceu, porque Deus o levou”. Cf. Dn 2, 34-35, 44-45 |
Art. 22, TABELA 8. Nascimento de MATUSALÉM (MODELO FEUDAL DE FORMAÇÃO SOCIAL NA EUROPA OCIDENTAL) – Etapa de transposição da escala imperial para a escala global de expansão do Grande Mercado pós-diluviano
EXPANSÃO DO GRANDE MERCADO PÓS-DILUVIANO | ||
Datas e per. | Data: 400 d.C. | 1000 anos (400-1400 d.C.) |
Fil. de Adão: sucessivas etapas de expansão do grande mercado | Nasce MATUSALÉM: formação da 7ª etapa de expansão do grande mercado pós-diluviano, etapa de transposição da expansão do grande mercado que transcorria em 6 sucessivas escalas imperiais, para fazê-lo ascender à 8ª e global etapa (Lamec): REGIME FEUDAL e a IGREJA, na Europa Ocidental
Fim do período de hegemonia de Henoc (Império Romano) Período de decadência: iniciado em 1400 d.C. e em curso Período total de existência: iniciado em 400 d.C. e em andamento Morre Matusalém: obs.: na era pré-diluviana, Matusalém “morreu” na mesma data que se iniciou o “dilúvio” |
MATUSALÉM: “período de vida” (hegemonia) do MODELO FEUDAL DE FORMAÇÃO SOCIAL e a IGREJA (grande dragão), na Idade Média:
1º período (400-800: Idade das Trevas): queda vertiginosa do comércio, indústria e cultura; o dinheiro some da circulação. A política dos reis merovíngios e carolíngios contribuiu, também, para o desenvolvimento de uma estrutura mais extensamente feudal: o campo e não a cidade como base da economia; fortalecimento dos senhores feudais, do clero, da forma serva de trabalho material; enfim a fragmentação do poder central (70) 2º período (séculos XI e XII): o comércio ressurge, crescem as cidades e as manufaturas (71); Renascença (1300-1650) (72) |
Cont. hist. | O regime feudal associado ao grande poder do clero se desenvolveu na Europa Ocidental, uma das três civilizações criadas a partir da fragmentação da configuração espacial pertinente ao Império Romano. As outras duas foram a bizantina e a sarracena. Mas, o regime feudal foi que engendrou o grande mercado global (Lamec) | “Em 1500 já estava quase extinto em todos os países da Europa Ocidental. Sobreviveram, todavia, muitos remanescentes até (…) meados do século XIX, na Europa Central e Oriental” (73). |
Escrito sobre época | Ap 17, 10-b: “Outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo”. Ap 12, 9s: “E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo mundo” |
Art. 22, TABELA 9. Nascimento de LAMEC (ESCALA GLOBAL DO GRANDE MERCADO na idade moderna) – Estágio global de expansão do grande Mercado pós-diluviano
EXPANSÃO DO GRANDE MERCADO PÓS-DILUVIANO | |
Datas e per. | Data: 1400 d.C. |
Fil. de Adão: sucessivas etapas de expansão do grande mercado | Nasce LAMEC: início da 8ª e última etapa da fase expansiva do grande mercado: GRANDE MERCADO GLOBAL
Fim do período de hegemonia de Matusalém (regime feudal e respectivo grande poder do clero) Período de decadência: iniciado nas décadas 70-80 do século XX, e ainda em curso Período total de existência: iniciado em 1400, e ainda em curso Morre Lamec (grande mercado globalizado): obs.: na fase pré-diluviana, a globalização “morreu” cinco dias antes do início do “dilúvio” (longa e grave convulsão social generalizada: o caos social total) gerado por Lamec |
Cont. hist. | A Revolução Comercial iniciou por volta de 1400 (74). Ela marca o início do grande mercado global: transição da economia estática e contrária ao lucro, para o regime capitalista do século XV e seguintes. (75); o desenvolvimento do imperialismo colonial iniciado no século XV (76) |
Escrito da época | |
Escrito sobre a época | Nascimento do mercado global: (Ap 13, 1-10): a “Besta que sobe do mar”. Ap 17, 11: “A besta que era e já não é, é ele também o 8º, e é dos 7, e vai á perdição” |
Art. 22, TABELA 10 (continuação 1.). Nascimento de LAMEC (ESCALA GLOBAL DO GRANDE MERCADO na idade moderna) – Estágio global de expansão do grande Mercado pós-diluviano
EXPANSÃO DO GRANDE MERCADO PÓS-DILUVIANO | |
Datas e per. | 570 anos (1400-1970) |
Fil. de Adão: sucessivas etapas de expansão do grande mercado | LAMEC: “período de vida” (hegemonia) do GRANDE MERCADO GLOBAL
Revolução comercial e a nova sociedade (1400-1700) Reforma (revolução protestante: 1517-1600 (77): O dogma “trabalho por vocação” inventado por Lutero, ou seja, a ética protestante que se propagou no âmbito sagrado-religioso, e que se estendeu ao âmbito profano, na forma da cultura material chamado o espírito do capitalismo (78). Mercantilismo (sistema de intervenção governamental): iniciado em 1600 e se estendeu até o século XVIII. (79) Absolutismo (regime absoluto de governo): 1485-1789. (80) Revolução intelectual dos séculos XVII e XVIII: o iluminismo, descobrimentos científicos revolucionários, etc. (81) 1ª Revolução Industrial (1760-1860) 2ª Revolução industrial (1860-1950) e hegemonia do capitalismo industrial até 1890. a partir desta data ocorre o início da hegemonia do capitalismo financeiro sobre o capitalismo industrial (82) 3ª Revolução Industrial a partir de meados do século XX e ainda em andamento: intensificação do desenvolvimento e da aplicação das ciências e tecnologias na indústria, O capital industrial propiciou a formação, império e endeusamento do Sistema Financeiro Autônomo e Unificado Globalmente. Formação esta ocorrida nas décadas 70-80 do século XX (83) |
Art. 22, TABELA 11 (continuação 2.). Nascimento de LAMEC (ESCALA GLOBAL DO GRANDE MERCADO na idade moderna) – Estágio global de expansão do grande Mercado pós-diluviano
EXPANSÃO DO GRANDE MERCADO PÓS-DILUVIANO | |
Datas e per. | 570 anos (1400-1970) |
Fil. de Adão: | LAMEC: “período de vida” (hegemonia) do GRANDE MERCADO GLOBAL. (CONTINUAÇÃO) |
Cont. his. | A crise econômica a partir de 1870 se caracterizou pela superprodução industrial (84). E, foi acompanhada de uma guerra econômica deliberada e implacável pela conquista de mercados, disputados pelas principais potências industriais: Alemanha, Inglaterra, Estados Unidos, França, Japão, etc. (85). “A Revolução Industrial progrediu, em parte, devido à intervenção do estado, ao menos na sua fase inicial (…) o movimento começou por volta de 1880 e ao deflagrar a Primeira Guerra Mundial havia completado um ciclo nítido de progresso” (86). “A Grande Depressão que começou em 1929 foi diferente. A espiral da deflação parecia não ter fim (…) uma recuperação parcial por volta de 1935 não foi bastante longe antes da Segunda Guerra Mundial” (87) |
Escrito da época | Burns cita o professor Schlesinger, A. M., o qual afirma que a “segunda guerra mundial” foi, na realidade, a décima, e que ela faz parte de uma série que data dos começos do sistema moderno de estados. Neste sentido, diz Burns: “O fato é que conflitos como a Guerra dos Trinta Anos, a Guerra dos Sete Anos e as guerras napoleônicas foram conflagrações mundiais em tudo menos no nome. A Primeira e a Segunda Guerras Mundiais envolveram muitas nações, mas isso se deveu em grande parte à circunstância de se haver completado sobre uma área maior a europeização do globo e de ter, por conseguinte, o sistema europeu de estados uma extensão mais ampla”. (88) |
Escrito sobre a época | O nascimento e a globalização da Revolução industrial: a “Besta subindo da terra” (Ap 13, 11-13) (profecia = prognóstico baseado na Teoria da Historia)
O capital industrial propiciou a formação do Sistema Financeiro Autônomo e Unificado Globalmente, ou seja, propiciou à formação da Imagem – equivalência em valor no contexto macroeconômico – da Besta (Ap 13, 14-15), isto é, da “besta que subiu do mar”, ou seja, do grande mercado global |
Citações referentes às tabelas do Art. 22 – LINHA DO TEMPO (Cap. IV)
- Idem, p. 374.
- Idem, p. 373.
- Idem, p. 372.
- Idem, p. 373.
- Idem, p. 374-375.
- Idem, p. 372-373; Burns, E. M. História da Civilização Ocidental, p. 48-49.
- Aymard, A. e Auboyer, J. História Geral das Civilizações, Tomo I, 2º Volume, p. 374.
- Burns, E. M. História da Civilização Ocidental, p. 130.
- Aymard, A. e Auboyer, J. História Geral das Civilizações, Tomo I, 2º Volume, p. 374.
- Idem, 374.
- Idem, 376-377.
- Idem, 336-337.
- Schneider, W. De Brasília a Babilônia – A cidade como destino do homem, de Ur a utopia, p. 65.
- Burns, E. M. História da Civilização Ocidental, p. 78; Aymard, A. e Auboyer, J. História Geral das Civilizações, Tomo I, 2º Volume, p. 380.
- Schneider, W. De babilônia a Brasília – A cidade como destino do homem, de Ur a utopia, p. 52.
- Aymard, A. e Auboyer, J. História Geral das Civilizações, Tomo I, 2º Volume, p. 378.
- Idem, p. 380-381.
- Aymard, A. Auboyer, J. História Geral das Civilizações, Tomo I, 2º Volume, p. 380.
- Aymard , A. Auboyer, J. História Geral das Civilizações, Tomo I, 2º Volume, p. 386.
- Burns, E. M. História da Civilização Ocidental, p. 194.
- Aymard , A. Auboyer, J. História Geral das Civilizações, Tomo I, 2º Volume, 386-387.
- Burns, E. M. História da Civilização Ocidental, p. 194.
- Aymard, A. e Auboyer, J. História Geral das Civilizações, Tomo I, 2º Volume, p. 392-394.
- Burns, E. M. História da Civilização Ocidental, p. 224, 231, 240.
- Schlapfer, C. F., Orofino, F. R. e Mazzarolo, I. A Bíblia: introdução historiográfica e literária, p. 108.
- Aymard, A. e Auboyer, J. História Geral das Civilizações, Tomo I, 2º Volume, p. 390-395.
- Burns, E. M História da Civilização Ocidental, p. 221.
- Schlaepfer, C. F., Orofino, F. R. e Mazzarolo, I. A Bíblia: Introdução historiográfica e literária, p. 129.
- Burns, E. M. História da Civilização Ocidental, p. 269, 274, 313, 318-332.
- Idem, p. 317.
- Idem, p. 391.
- Idem, p. 331.
- Idem, p. 487.
- Idem, p. 487.
- Idem, p. 488.
- Idem, p. 449.
- Lutero desempenhou o papel sócio-histórico, que Jesus prognosticara e revelara ao João, o discípulo que o Mestre ama, e que este discípulo registrara no livro “Revelação” (cf. Ap 9, 1-11). Trata-se do importante e singular papel sócio-histórico desempenhado por uma “estrela” (intelectual ativo) do tipo ideólogo. O qual “cai”, isto é, advém, do “céu”, ou seja, do campo do conhecimento (campo no qual se exerce trabalho intelectual). Papel sócio-histórico ao qual coube a função de elaborar e disseminar uma poderosa doutrina ideológica (trombeta). Doutrina esta que desempenha a função sócio-histórica de “chave”: instrumento ou método ideológico de intervenção na realidade sócio-histórica; trabalho por devoção, isto é, o cerne da ética protestante, o qual se tornou na cultura ou “espírito” do capitalismo. Ou seja, um sui generis tipo de racionalização baseada em cálculos sistemáticos, e voltada para a maximização insaciável da produção capitalista e respectivos lucros que esta pode gerar (cf. Weber. M. “A ética protestante e o espírito do capitalismo”, p. 4-5, 39, 54-58). Por outro aspecto, esse tipo de racionalização consiste num instrumento ideológico ou “Chave” que foi empregado como meio que possibilitaria “abrir” (tornar possível acessar, adentrar e compreender), a incrementação ou progressão da submissão dos indivíduos com relação ao “abismo”. Este símbolo representa a instituição social do processo de produção agrícola e notadamente industrial e respectivas relações sociais, enfim, representa as relações sociais de produção capitalista. O Mestre nomeou o papel sócio-histórico que viria a ser desempenhado por Lutero, com o termo “Abadom”, que em hebraico quer dizer “ruína”, “morte”, ou seja, o abismo insondável, e em grego quer dizer “Apolion” (cf. Dicionário Prático, adendo à Bíblia Sagrada traduzida pelo padre Antônio Pereira de Figueiredo). Ele o nomeou, também, de “falso profeta” (cf. Gn 19, 20)
- Burns, E. M. História da Civilização Ocidental, p. 498.
- Idem, p. 521.
- Idem, p. 545-579.
- Idem, p. 663-681.
- Harvey, D. Condição Pós-moderna – Uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural, p. 140, 152.
- Burns, E. M. História da Civilização Ocidental, p. 683-685.
- Idem, p. 832-833.
- Idem, p. 684.
- Idem, p. 920.
- Idem, p. 933.
[1] Cf. Art. 6. Genealogia como metáfora de sucessivas etapas de expansão e regressão do Grande Mercado pré-diluviano: chave da decifração do Livro da família de Adão – Dificuldades – 777, 666: http://tribodossantos.blogspot.com.br/2013/09/genealogia-como-metafora-de-sucessivas.html
[2] Cf. Art. 21. LINHA DO TEMPO: DIAS REPRESENTANDO ANOS no processo diluviano: passagem da era pré para a pós-diluviana: http://tribodossantos.blogspot.com.br/2013/10/linha-do-tempo-dias-representando-anos.html
Cf. Art. 15. Dias representando anos no processo diluviano: passagem da era pré para a pós-diluviana. http://tribodossantos.blogspot.com.br/2013/10/dias-representando-anos-no-processo.html
[3] Cf. Art. 13. Dois pontos de partida arbitrados por nós, para a aplicação da teoria da genealogia de Adão na era pré-diluviana: Primeiro ponto: 1788 a.C.: http://tribodossantos.blogspot.com.br/2013/09/dois-pontos-de-partida-arbitrados-por.html
[4] Cf. Art. 14. Segundo ponto de partida (3200 a.C.) arbitrado por nós, para a aplicação da teoria da genealogia de Adão na era pré-diluviana (Art. 14, Cap. II, 2., p. 49-52)
[5]. Cf. na página “42 de 88” deste artigo a relação de citações nº 23 até 41 referentes aos respectivos índices apresentados nas tabelas do Art. 22 – LINHA DO TEMPO (Cap. IV)