Novo dilúvio é revelado pela teoria da genealogia de Adão aplicada no processo de expansão do Grande Mercado pós-diluviano

Tempo de leitura: menos de 1 minuto

 Livro: O DILÚVIO – Na cronologia da realidade sócio-histórica pré e pós-diluviana interpretada pela cronologia da teoria da genealogia de Adão – LINHA DO TEMPO: (Art. 7, Cap. I., 4.-b, p. 33-35) www.tribodossantos.com.br

          No presente texto, aplicamos a teoria da genealogia de Adão como modelo teórico e método de interpretação, também da realidade sócio-histórica pós-diluviana. Assim, verificamos a seguinte hipótese: o processo de expansão seguido de regressão atinente ao Grande Mercado pós-diluviano (= Pós-II Período Intermediário) estaria apresentando padrão homólogo ao modo como o Grande Mercado se desenvolveu na era pré-diluviana (= Pré-II Período Intermediário). Como resultado da nossa pesquisa, vamos demonstrar a constatação do seguinte fato sócio-histórico: o processo de expansão seguido de regressão do Grande Mercado “pós-diluviano” (Pós-II Período intermediário) está seguindo, efetivamente, em tempo muito longo, o mesmo modelo teórico (ordem cronológica das sucessivas etapas) contido na teoria da genealogia de Adão. Ou seja, a sequência de etapas do processo sócio-histórico do grande mercado pós-diluviano vem seguindo o mesmo padrão seguido pela sequência das etapas do processo do Grande Mercado pré-diluviano. Isto implica dizer que um novo “dilúvio” se aproxima: convulsão social e ecológica gravíssima e prolongada, a qual corresponde a uma irreversível depressão econômica, que acompanhará o Grande Mercado Global (Lamec) pós-diluviano (contemporâneo) até a extinção deste.

         Em nosso livro indicado anteriormente, mostramos que a Teoria da Historia concebe o curso sócio-histórico de modo cíclico.[1] Assim, temos de considerar que o processo pré-diluviano relativo às fases expansiva e regressiva do Grande Mercado se desenvolvera numa configuração sócio-histórica e geográfica relativamente simples, de “pequena” dimensão e de “pouca” duração. Isto se comparado com o ulterior (pós-diluviano) contexto da realidade sócio-histórica. No qual a Besta Grande Mercado viria reiniciar “vingativamente”, após à última (dilúvio) etapa da fase depressiva Noé, sua sina assassina sempre expansiva, e de modo cada vez mais feroz.
   “Lamec disse às suas mulheres: ‘Ada e Sela, ouvi a minha voz: mulheres de Lamec, escutai as minhas palavras: Por uma ferida matei um homem, e por uma contusão um menino. Se Caim será vingado sete vezes, Lamec o será setenta e sete vezes”. (Gn 4, 24).
Pois, o autor observara que subsistiram, Na “barca de Noé”, embora de modo elementar (como que dentro da barca de Noé, sobre as”águas revoltas”), durante o primeiro “dilúvio”  (grave e prolongada convulsão social = II Período Intermediário): “as mulheres”  (as respectivas forças de trabalho do grande mercado global Lamec em depressão Noé e as dos filhos deste, Sem, Cam e Jafet); e também todos “animais domésticos e selvagens”, e os “repetis” subsistiram ao “dilúvio”. Eles subsistiram e iriam se reproduzir.
O signo “animais” representa instituições coletivas criadas pelos indivíduos: alguma de natureza “doméstica”, isto é, passíveis de serem controladas pelos indivíduos; mas outras de natureza “indomesticável ou selvagem”, ou seja, que se tornaram autônomas e permeiam, em tempo muito longo, a sócio-história à revelia dos seus criadores, e ainda os subordinam. Podemos citar alguns exemplos de instituições coletivas do tipo “indomesticável”: a Besta Processo de Produção (animal selvagem); a Besta ou monstro marinho Grande Mercado; o grande réptil-dragão instituição cultural hierarquizada (grandes instituições religiosas, o Estado, etc.). Elas subsistiram de modo elementar, durante o “dilúvio” (grave e prolongada convulsão social = II Período Intermediário), mas recrudesceriam posteriormente. Neste sentido é que o autor observou e anotou que junto de “Noé”, seus “três filhos” e “mulheres”, os “animais” também foram “salvos” na “arca” (Gn 6, 18-19; 8, 17). Lamec estava fora da “barca” (preservação) e representava as “águas revoltas”. Noé e seus filhos “morreriam” posteriormente, mas as “mulheres” (o signo “mulher” sempre representa as forças de trabalho) e as instituições coletivas domesticáveis e indomesticáveis (animais: estruturas permanentes) subsistiram de modo elementar (dois a dois, isto é, enquanto casais), mas o suficiente para poderem, assim, reproduzirem-se e crescerem ulteriormente.

        Enfim, as instituições coletivas iriam subsistir, expandir e se tornar complexas na era pós-diluviana. Ou seja, numa configuração sócio-histórica e geográfica mais ampla que a da era pré-diluviana, durante um período mais alongado, e num nível de complexidade bem mais sofisticado.

[1] . Cf. Resumo do cap. III do livro Teoria da História: teoria da genealogia de Adão (Art. 5, Intr., p. 31-38):

http://tribodossantos.blogspot.com.br/2013/02/resumo-do-cap-iii-do-livro-teoria-da.html